Em 2015, Tate Stock, um universitário em busca de uma fonte de renda extra, criou um produto artesanal inspirado em uma roda de ioga, utilizando um investimento inicial de US$ 450. Em apenas duas semanas, a venda do produto na Amazon gerou uma receita de US$ 12 mil.
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Essa iniciativa inicial se transformou, ao longo de uma década, na empresa Chirp, com vendas acumuladas de mais de US$ 250 milhões.
Início Enxuto e Foco em Gestão
O protótipo inicial da Chirp foi construído com materiais simples, como canos de esgoto e tapetes de ioga. Sem acesso a capital de giro ou linhas de crédito, Stock e sua esposa produziram as primeiras 100 unidades à mão, contando com o apoio de colegas universitários.
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A rápida demanda, com faturamento de US$ 12 mil em 14 dias, evidenciou a viabilidade do negócio e a importância de uma gestão enxuta.
Reinvestimento e Estratégia de Branding
Durante os primeiros três anos, Stock e sua esposa não receberam salários, reinvestindo todos os lucros na empresa. A falta de recursos impulsionou a disciplina financeira e a necessidade de controlar o fluxo de caixa. Um ponto crucial foi a mudança na estratégia de marketing, quando a Chirp deixou de posicionar a roda como um acessório de ioga e começou a destacar seu uso para alívio de dores nas costas.
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Essa nova narrativa, sem alterar o produto, resultou em um aumento de receita de US$ 180 mil para US$ 4 milhões em seis meses, demonstrando o impacto de uma estratégia de branding eficaz na performance financeira de um negócio.
Desafios e Compliance Fiscal
Em 2020, com um crescimento de 400% na receita, a Chirp enfrentou um problema de estrutura tributária, não recolhendo impostos sobre vendas nos estados onde operava. Para regularizar a situação, a empresa pagou uma dívida de US$ 6 milhões com recursos próprios.
Esse episódio ressaltou a importância de uma gestão fiscal correta desde o início, especialmente em modelos de venda direta ao consumidor.
