China retalia com sanções a 20 empresas militares e executuves americanas após venda de armas a Taiwan. Medida é resposta à venda de armamento por EUA.
O governo chinês implementou nesta sexta-feira, 25 de dezembro de 2025, sanções econômicas e diplomáticas contra 20 empresas militares americanas e 10 executivos norte-americanos. Essa medida representa uma retaliação à venda de armas para Taiwan.
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O anúncio foi publicado no site do Ministério das Relações Exteriores da China.
As sanções incluem o congelamento de ativos das empresas na China, abrangendo propriedades, e a proibição de empresas chinesas realizarem negociações com empresas norte-americanas. Os executivos punidos enfrentam o impedimento de entrada na China, Hong Kong e Macau.
Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que a retaliação é justificada pela lei chinesa, considerando que a venda de armas para Taiwan sem a aprovação do governo chinês constitui um crime. Ele enfatizou que a questão de Taiwan é central para os interesses fundamentais da China e representa uma “linha vermelha” que não deve ser ultrapassada nas relações China-EUA.
Qualquer envolvimento na venda de armas para Taiwan resultará em uma resposta firme da China.
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Em 17 de dezembro, os Estados Unidos autorizaram a venda de um pacote de armas e serviços militares para Taiwan, estimado em US$ 11 bilhões (cerca de R$ 61 bilhões, no câmbio atual). A aprovação foi confirmada pelo Departamento de Estado e comunicada pela Agência de Cooperação de Segurança e Defesa.
O pacote inclui softwares, equipamentos de rede tática, sistemas aéreos não tripulados, equipamentos de comunicação, peças de reposição, treinamento, serviços de manutenção, apoio logístico e suporte técnico. O objetivo declarado é ampliar a interoperabilidade, a capacidade de comando e controle e a defesa das Forças Armadas taiwanesas.
A situação envolve tensões entre a China e os Estados Unidos, com Taiwan buscando fortalecer suas defesas. A venda de armas por parte dos EUA para Taiwan é vista pela China como uma violação de seus interesses e uma ameaça à sua soberania. A resposta chinesa demonstra a importância que o país atribui à questão e a determinação em proteger seus interesses.
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