A China conduziu, na terça-feira (30), exercícios militares abrangentes ao redor de Taiwan, marcando o segundo dia das maiores manobras de guerra realizadas por Pequim na região. Os exercícios, que se estenderam até as 18h no horário local, envolveram disparos reais em cinco áreas marítimas e aérereas circundantes à ilha.
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O objetivo principal era limitar rapidamente qualquer apoio externo em caso de conflito.
Exercícios de Grande Escala
O Comando do Teatro Oriental informou que os exercícios, denominados “Missão Justiça 2025”, cobriram uma área significativamente maior do que manobras anteriores e foram realizados em uma região mais próxima de Taiwan. As atividades incluíram o treinamento de unidades com destróieres, bombardeiros e outras unidades, focando em ataques marítimos, defesa aérea e operações antissubmarino.
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Resposta ao Pacote de Armas dos EUA
Os exercícios se iniciaram 11 dias após os Estados Unidos anunciarem um pacote de armas recorde de US$ 11,1 bilhões para Taiwan, o que gerou uma reação forte do Ministério da Defesa chinês, que alertou sobre “medidas enérgicas” em resposta.
A China considera o envio de armas como uma escalada na situação.
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Objetivos dos Exercícios
Analistas acreditam que o objetivo dos exercícios é simular um cerco rápido a Taiwan, visando destruir o armamento da ilha e impedir o recebimento de suprimentos de países como o Japão ou de bases americanas próximas. A China busca demonstrar sua capacidade de controlar a região.
Preocupações de Taiwan
Taiwan expressa sua rejeição à reivindicação de soberania da China e afirma que o futuro da ilha será determinado por seu próprio povo. O governo de Taipé está monitorando de perto os exercícios, buscando identificar possíveis novas provocações, como o sobrevoo de mísseis sobre a ilha, semelhante a manobras anteriores.