A China iniciou sua participação na COP30, que ocorre em Belém, a partir de 10 de novembro de 2025. A presença chinesa se estenderá até o dia 20, com foco em discutir diversos temas ambientais e compartilhar suas experiências e avanços com outros países participantes do encontro.
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O país asiático busca estabelecer colaborações e trocar conhecimentos sobre questões relacionadas ao meio ambiente.
Apoio ao Mecanismo Brasileiro
A China demonstra apoio ao mecanismo brasileiro de proteção ambiental. Apesar de defender que países desenvolvidos devem liderar o financiamento climático global, o país ainda não estabeleceu compromissos financeiros específicos para a iniciativa no Brasil.
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Essa posição reflete o princípio de responsabilidades comuns, mas diferenciadas, conforme estabelecido na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas desde 1992.
Investimentos em Energia Limpa
O governo chinês está intensificando seus esforços para expandir a capacidade de energia eólica e solar. O país já alcançou com antecedência metas estabelecidas para 2030, abrangendo a energia eólica e solar, a capacidade total instalada e a acumulação florestal.
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Essas ações demonstram o compromisso do país com a transição para fontes de energia mais limpas.
Cooperação Sul-Sul e Iniciativas de Financiamento
Em um documento divulgado em 8 de novembro, a China informou que, desde 2016, alocou 177 bilhões de yuans (aproximadamente R$ 131 bilhões) em projetos da “cooperação Sul-Sul”. Esses investimentos visam o desenvolvimento climático, incluindo a construção de infraestrutura de energia limpa, capacitação técnica e doação de equipamentos ambientais para países em desenvolvimento.
Essa estratégia de cooperação Sul-Sul é um componente importante da abordagem chinesa em relação às mudanças climáticas.
Temas em Discussão na China Pavilion
Na China Pavilion, serão abordados temas como a civilização ecológica e as práticas para a construção do que o país denomina “Beautiful China”. As discussões incluirão o desenvolvimento e compartilhamento de experiências do mercado de carbono chinês, o caminho do país rumo ao pico de carbono e neutralidade de carbono, além da transição energética e o desenvolvimento de novas energias.
O vice-primeiro-ministro da China, Ding Xuexiang, expressou a disposição do país em colaborar com todas as partes para promover o desenvolvimento verde e de baixo carbono.
