A China anunciou um novo plano com o objetivo de estimular o consumo interno até 2027, buscando alcançar um volume de 1 trilhão de yuans (aproximadamente R$ 800 bilhões) em três mercados consumidores. O plano, divulgado em 25 de novembro de 2025, envolve a colaboração de diversos órgãos governamentais, incluindo o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, entre outros.
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Pilares do Plano
O plano estabelece três setores de consumo com um valor de 1 trilhão de yuans cada, além de 10 polos de consumo com um investimento de 100 bilhões de yuans cada. O objetivo é promover um ciclo de reforço mútuo entre oferta e demanda, visando um desenvolvimento de alta qualidade e o aumento da contribuição do consumo para o crescimento econômico do país.
Setores Prioritários
As diretrizes identificam 10 categorias prioritárias para a expansão da oferta, buscando atender às necessidades em constante evolução dos consumidores. Dentre elas, destacam-se o desenvolvimento de produtos ecologicamente corretos, veículos de novas energias, eletrodomésticos com baixo consumo de energia e materiais de construção sustentáveis.
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Novas Tendências de Consumo
O plano também considera o “consumo por interesse”, impulsionado por hobbies e subculturas, com foco em mercados para produtos para animais de estimação, animação e streetwear. A integração de lojas “Gu”, que vendem produtos de anime e jogos, em shoppings tradicionais, é outro aspecto importante.
Economia de Baixa Altitude e Patrimônio Cultural
O plano também aborda a economia de “baixa altitude”, incluindo o desenvolvimento de drones de consumo, esportes aéreos e turismo de voo privado, desde que os riscos de segurança sejam gerenciados. Além disso, busca revitalizar indústrias clássicas como a seda, o chá e a medicina tradicional, otimizando os processos de reembolso de impostos para turistas e incentivando a entrada de marcas nacionais tradicionais em canais de distribuição isentos de impostos.
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Desaceleração do Consumo e Novas Estratégias
Em um contexto de desaceleração do consumo no varejo de bens de consumo, com um crescimento de 2,9% em outubro em comparação com o mesmo período do ano anterior, o plano busca impulsionar novos formatos de consumo centrados em “primeiros lançamentos”, incentivando empresas a abrirem lojas conceito, realizarem eventos de estreia e aproveitarem feiras internacionais para apresentar novos produtos e marcas com “chinês chique” aos mercados globais.
