China justifica expulsão de avião australiano do espaço aéreo

Pequim justifica ação militar, Austrália a classifica de “não profissional”. Leia na íntegra no Poder360.

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O Ministério da Defesa chinês declarou, na quarta-feira (22.out.2025), que as ações do Exército para remover um avião militar P-8A da Austrália, que teria invadido seu espaço aéreo, foram “justificadas, legais, profissionais e contidas”. O incidente ocorreu no domingo (19.out) na região de Xisha Qundao, também conhecida como ilhas Paracelso, uma área que Pequim considera parte de seu território nacional.

Resposta do Comando do Teatro Sul do ELP

O porta-voz Jiang Bin informou que o Comando do Teatro Sul do Exército de Libertação Popular (ELP) organizou forças navais e aéreas para realizar rastreamento e vigilância, implementar medidas de contramedidas robustas e emitir avisos para afastar a aeronave australiana.

Reação do Governo Australiano

O governo australiano respondeu afirmando que uma aeronave militar chinesa lançou sinalizadores em proximidade do jato de patrulha australiano sobre o mar do Sul da China. O Departamento de Defesa australiano expressou preocupação a Pequim em relação à manobra, que considerou “insegura e não profissional”.

Alegações e Contestações

Jiang Bin afirmou que a alegação australiana distorce os fatos e transfere a culpa para a China, numa tentativa de “ocultar a intrusão ilegal de sua aeronave militar”. A situação se insere em um contexto de tensões geopolíticas crescentes na região.

Contexto Geopolítico e Acordos

O incidente ocorre em um momento de escalada de tensões entre as nações. Na segunda-feira (20.out), o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese (Partido Trabalhista, centro-esquerda), e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), assinaram em Washington D.C. um acordo para estabelecer o fornecimento e o processamento de minerais críticos e terras raras, visando reduzir a influência da China na exploração desses materiais.

LEIA TAMBÉM!

Sair da versão mobile