China injetou US$ 200 bilhões em projetos nos EUA, revela estudo de 20 anos

China investe US$ 200 bilhões em projetos nos EUA ao longo de 25 anos, revela estudo. Financiamento em gasodutos, John F. Kennedy e mais.

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(Imagem de reprodução da internet).

Um estudo dos Estados Unidos revela que instituições financeiras estatais chinesas forneceram mais de US$ 200 bilhões em empréstimos para projetos nos Estados Unidos ao longo de 25 anos. O período analisado compreende de 2000 a 2023.

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Durante esse período, foram identificados 2.500 projetos financiados em diversos estados americanos. Esses projetos incluem a construção de gasodutos, o financiamento de terminais do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, uma linha de transmissão de alta voltagem entre o Canadá e Nova York, e um grande centro de dados na Virgínia.

Financiamentos Recentes

Desde 2018, esses empréstimos totalizaram US$ 103 bilhões. O estudo detalha a participação de bancos chineses em linhas de crédito destinadas a operações regulares de grandes empresas americanas, como Amazon, Halliburton, Tesla, Boeing, Qualcomm e Disney.

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Adicionalmente, parte dos recursos foi utilizada para facilitar a compra de companhias norte-americanas por empresas chinesas, especialmente em setores estratégicos, como semicondutores e biotecnologia. Transações específicas incluem a aquisição da Paslin por US$ 302 milhões em 2016 e a compra da OmniVision por US$ 1,9 bilhão em 2015.

Análise de Dados e Tendências

O relatório, baseado na análise de 246 mil fontes de dados de diversos países, demonstra que a China destinou US$ 2,2 trilhões em empréstimos e doações globalmente desde 2000. Em 2023, foram registrados US$ 140 bilhões, representando o último ano com dados consolidados.

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O estudo aponta para uma tendência de redução da alocação de recursos para países de baixa renda. Em 2000, esses países recebiam 88% dos empréstimos, enquanto em 2023 representavam pouco mais de 10% do total.

A análise também mostra que a China destinou, em média, US$ 5,6 bilhões por ano em doações ao longo do período analisado, com uma queda para US$ 1,9 bilhão em 2023, o menor nível em duas décadas.

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