China impõe sanções a 20 empresas americanas de defesa em resposta a Taiwan

China impõe sanções a 20 empresas americanas do setor de Defesa em retaliação a fornecimento de armas para Taiwan. Medida visa empresas como Northrop Grumman e L3Harris

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(Imagem de reprodução da internet).

A China implementou sanções contra 20 empresas americanas do setor de Defesa e dez executivos, em resposta ao que o governo chinês considera o fornecimento de armas a Taiwan nos últimos anos. O Ministério das Relações Exteriores da China confirmou a entrada em vigor das sanções a partir desta sexta-feira, 26, abrangendo empresas como Northrop Grumman Systems, L3Harris e VSE.

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A chancelaria chinesa enfatizou que a questão de Taiwan representa um ponto central dos interesses fundamentais da China e uma linha vermelha inegociável nas relações com Washington. O governo chinês tem reiterado sua posição de que Taiwan é uma parte inalienável do seu território.

As sanções incluem a proibição de novos investimentos na China, restrições à colaboração com entidades chinesas e o congelamento de ativos sob jurisdição do país asiático. O Ministério das Relações Exteriores não divulgou detalhes sobre o impacto econômico das medidas ou o volume de operações das empresas afetadas.

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Impacto Econômico e Medidas da China

O governo chinês declarou que qualquer entidade ou indivíduo envolvido na venda de armas a Taiwan enfrentará consequências. As medidas são baseadas na Lei de Sanções Estrangeiras da China, demonstrando a determinação do governo em proteger sua soberania.

Tensão entre China e EUA

O anúncio das sanções ocorre em um contexto de crescente tensão entre as duas nações devido à questão de Taiwan. A recente Lei de Autorização de Defesa Nacional dos EUA, que prevê investimentos em segurança com Taiwan, e a possível venda de armamentos à ilha intensificaram as tensões.

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A China considera Taiwan uma parte inalienável de seu território e não descarta o uso da força para alcançar a “reunificação”. Os Estados Unidos, por sua vez, mantêm uma política de ambiguidade estratégica em relação a uma possível intervenção em caso de conflito, sendo o principal fornecedor de armas de Taipei.

A situação permanece complexa, com a aprovação de um orçamento especial de Defesa em Taiwan ainda pendente no Parlamento da ilha. A China continua a defender sua posição e a adotar medidas firmes para proteger seus interesses.

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