A China apresenta dados que comprovam a eficácia de sua política de segurança, mas enfrenta um desafio crescente: o aumento de golpes online e por telefone. De acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas, houve um aumento de 115% nos casos de fraude nos últimos dez anos. É importante ressaltar que os registros chineses não detalham a extensão desses casos no ambiente digital.
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Diagnóstico do Governo Xi
O vice-diretor do Departamento de Investigação Criminal, Zheng Xiang, diagnosticou que os crimes cibernéticos e fraudes online são o tipo de crime que mais cresce. A natureza sem contato físico desses crimes os torna viáveis devido à grande quantidade de profissionais envolvidos no mercado negro.
Xiang detalhou que os golpistas utilizam o aluguel e venda de cartões telefônicos e contas bancárias, a venda de informações pessoais, a promoção de tráfego e a lavagem de dinheiro para cometer esses atos.
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Cooperação Internacional
Zheng Xiang enfatizou que muitos dos criminosos que operam golpes dentro do país atuam fora da China. O Ministério da Segurança Pública da China tem realizado cooperações com países como Espanha, Emirados Árabes Unidos, Mianmar, Indonésia, Filipinas, Laos, Tailândia e Camboja, resultando na repatriação de 68.000 suspeitos no exterior envolvidos em fraudes.
Operações e Interceptações
Desde 2020, a China tem direcionado esforços para combater esse problema. Entre outubro de 2018 e 2020, o país registrou um aumento quase dobrado nos casos de fraude. Em resposta, foi lançada a operação Grande Muralha, que consiste em investigações para desmantelar redes de golpistas online.
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Os órgãos de segurança pública chineses já interceptaram 12,4 bilhões de chamadas telefônicas fraudulentas e 10,9 bilhões de mensagens de texto, além de lidar com 25,2 milhões de nomes de domínio e sites fraudulentos.
Prisões e Desmantelamento de Redes
Operações resultaram na prisão de aproximadamente 366 mil pessoas envolvidas em quadrilhas de golpistas.
