China Habilita Exportação de Sorgo e DDG para o Brasil
Na segunda-feira, 10 de novembro de 2025, a China autorizou formalmente 10 empreendimentos brasileiros para exportar sorgo e DDG (grãos secos de destilaria) para o mercado asiático. Essa decisão representa o resultado de negociações iniciadas em novembro de 2024.
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A iniciativa envolve a aprovação de 4 unidades produtivas localizadas no Mato Grosso, 4 em Minas Gerais, 1 em Rondônia e 1 na Bahia, para a exportação de sorgo.
O sorgo é um cereal versátil, com aplicações que vão desde a produção de farinha e vinagre até o uso como ração animal. A China se consolidou como o maior importador global de sorgo, respondendo por 80% das exportações mundiais, com um volume total de US$ 2,6 bilhões.
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O Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil informou que o país superou a marca de 4 milhões de toneladas de produção, com apenas 178,4 mil toneladas (4%) sendo comercializadas para mercados fora do país.
A retomada do comércio de produtos agrícolas americanos com a China também é um fator relevante. Após um período de interrupção, os países chegaram a um acordo, impulsionado por uma reunião entre os presidentes Donald Trump (Partido Republicano) e Xi Jinping (Partido Comunista da China).
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Trump mencionou o sorgo como um dos produtos que voltará a ser exportado em grande escala para o mercado chinês.
Exportação de DDG para a China
Adicionalmente, a China habilitou 5 empreendimentos brasileiros para exportar DDG/DDGs (grãos secos de destilaria). Esses grãos são subprodutos do processo de produção de etanol a partir do milho e são amplamente utilizados na alimentação de aves e suínos, podendo substituir produtos como farelo de soja e milho, que apresentam custos mais elevados.
As autorizações para a exportação de DDG contemplam 4 unidades no Mato Grosso e 1 no Mato Grosso do Sul. A dinâmica do mercado agrícola internacional está em constante evolução, com a China buscando diversificar suas fontes de importação de grãos e subprodutos.
