Ministério do Comércio da China emitiu declaração oficial sobre a questão, segundo porta-voz da instituição.
Pequim reagiu com firmeza à ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor novas tarifas de 100% sobre as importações chinesas. A escalada das tensões representa um risco para meses de progresso nas negociações comerciais entre os dois países.
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Um porta-voz do Ministério do Comércio chinês declarou que “recorrer a ameaças de tarifas altas não é a maneira correta de se envolver com a China”. Adicionou que, se os EUA persistirem em ações unilaterais, a China tomará medidas para proteger seus direitos e interesses.
A posição da China é clara: não desejam uma guerra tarifária, mas não temem enfrentá-la. A situação se agrava com a incerteza sobre uma reunião entre Trump e o líder chinês Xi Jinping, prevista para a Coreia do Sul.
Pequim considera as novas regras sobre terras raras como uma “ação legítima” e culpa Washington pela escalada. O ministério enfatiza que as ações dos EUA prejudicaram os interesses da China e minaram as negociações econômicas.
A China critica o uso dos EUA de controles de exportação para limitar o acesso da China a semicondutores, mesmo através de terceiros. A lista de controle de exportação dos EUA, com mais de 3 mil itens, contrasta com a lista da China, que possui pouco mais de 900 itens.
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As novas regras sobre terras raras, que incluem restrições à produção e uso no exterior, podem exercer pressão sobre indústrias globais e cadeias de suprimentos de tecnologia. Isso afeta desde a produção de eletrônicos e automóveis até a fabricação de caças.
A China está adotando táticas semelhantes às dos EUA, restringindo o acesso a semicondutores através de controles de exportação que impedem empresas de terceiros de fornecer tecnologia americana. Essa mudança estratégica reflete uma resposta à pressão exercida por Washington.
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