China destaca economia resiliente em cenário adverso e com ajustes internos.
O Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) da China atribuiu a desaceleração do crescimento econômico no terceiro trimestre à “disorganização do comércio global” causada por “abuso de tarifas” praticadas por outros países. A declaração foi feita em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (20).
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O representante do NBS reconheceu a perda de ritmo na atividade econômica entre julho e setembro, mas enfatizou que a economia chinesa mantém “bases sólidas e ampla resiliência” diante de um cenário internacional desafiador e de ajustes internos na estrutura produtiva. A expansão anual do Produto Interno Bruto (PIB) foi de 4,8% no terceiro trimestre deste ano.
Analistas da FactSet projetavam uma alta de 4,7% para o mesmo período. No trimestre anterior, a economia chinesa havia apresentado um crescimento anual de 5,2%. A desaceleração é vista como resultado de “problemas do desenvolvimento, não de retrocesso”, segundo o porta-voz.
Pequim tem enfrentado “pressões externas e desafios domésticos”, buscando estimular a demanda e modernizar a indústria, com foco em setores como inteligência artificial, robótica e energia limpa. O NBS acredita que há “condições favoráveis” para o cumprimento das metas de crescimento, com políticas fiscais e monetárias expansionistas e o avanço das “novas forças produtivas”.
O objetivo de Pequim é “reforçar o ajuste anticíclico, ampliar a demanda interna e estimular a confiança do mercado”, visando manter a economia estável.
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