Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, denuncia que ações dos Estados Unidos afetam negativamente as normas econômicas globais.
A China reiterou nesta quinta-feira (16) que suas compras de petróleo russo são “legítimas” e classificou as pressões exercidas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como uma tentativa de “intimidação”. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, enfatizou que o país mantém uma cooperação econômica, comercial e energética normal com diversos nações ao redor do mundo, incluindo a Rússia.
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A declaração veio em resposta às afirmações de Trump, na quarta-feira, que mencionou ter recebido a promessa do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, de que deixaria de adquirir petróleo russo como forma de punição à Rússia devido à invasão da Ucrânia. Até o momento, a Índia não emitiu uma declaração oficial sobre a alegação.
Trump acrescentou que precisava convencer a China a adotar uma postura semelhante. A China, por sua vez, argumenta que não está envolvida no conflito ucraniano, mas enfrenta acusações de que tem oferecido apoio diplomático e econômico à Rússia desde o início da invasão em fevereiro de 2022.
O porta-voz da diplomacia chinesa criticou as ações dos Estados Unidos, descrevendo-as como “intimidação unilateral e coerção econômica”. Ele ressaltou que essas ações prejudicam as normas econômicas e comerciais internacionais. A China mantém a posição de que suas relações com a Rússia são baseadas em princípios de respeito mútuo e não interferência nos assuntos internos de outros países.
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