Ataque ao órgão centralizador de relógios da China pode ter ocorrido entre 2022 e 2024, ameaçando a infraestrutura do país.
O governo da China formalizou a acusação de que os Estados Unidos realizaram ataques cibernéticos contra o Centro Nacional de Serviço de Tempo, órgão responsável pela regulação e sincronização de todos os relógios do país. As invasões, segundo a denúncia, ocorreram entre 2022 e 2024 e representam uma ameaça à segurança nacional chinesa.
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Um ataque a este centro central teria o potencial de desestabilizar toda a infraestrutura chinesa. A dependência do país em um único fuso horário – o horário de Pequim – para todo o seu vasto território significa que atividades essenciais, como transportes (trens e aeroportos), agricultura e a vida urbana, dependem da sincronização precisa fornecida pelo centro.
Um mau funcionamento, portanto, poderia causar um efeito cascata em diversos setores críticos da nação, gerando consequências generalizadas.
A acusação se insere em um contexto de crescente animosidade e desconfiança entre as duas maiores potências mundiais, que já estão envolvidas em uma guerra tarifária. A espionagem e os ataques cibernéticos são um campo de batalha constante, com países ocidentais, como Reino Unido e Alemanha, frequentemente acusando Pequim de espionagem, alegações que o governo chinês nega.
A troca de acusações aumenta a tensão diplomática entre os dois países, que podem ter um encontro entre seus líderes na Coreia do Sul, durante a reunião da Cooperação Econômia Ásia-Pacífico (APEC).
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Com informações de Luca Bassani
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