Chile e Peru intensificam cooperação com patrulhas na fronteira e foco em migrantes venezuelanos

Chile e Peru intensificam cooperação com patrulhas conjuntas na fronteira para lidar com fluxo migratório venezuelano. Iniciativa busca segurança e diálogo.

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(Imagem de reprodução da internet).

Governos do Chile e Peru Anunciam Patrulhas Conjuntas na Fronteira

Os governos do Chile e do Peru formalizaram um acordo para realizar patrulhas conjuntas ao longo da fronteira compartilhada, buscando fortalecer a capacidade de resposta operacional e a cooperação policial. A iniciativa surge em meio ao aumento do fluxo de migrantes venezuelanos na região.

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A primeira reunião do Comitê Binacional de Cooperação Migratória, que visa abordar os desafios relacionados às cidades de Arica e Parinacota, no Chile, e Tacna, no Peru, contou com a participação dos ministros das Relações Exteriores de ambos os países, Hugo de Zela e Alberto van Klaveren.

Os ministros enfatizaram a intenção de trabalhar com base em um diagnóstico compartilhado, concentrando esforços em soluções práticas e eficazes. O trabalho colaborativo será liderado pelo comitê, com a participação de vice-ministros e subsecretários.

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A principal meta é gerenciar os desafios migratórios na região fronteiriça.

Adicionalmente, os países concordaram na criação de um grupo de trabalho técnico, com foco em questões consulares e migratórias. Este grupo se concentrará em definir critérios para a verificação migratória e na busca de um acordo para o retorno de indivíduos em situação de migração irregular.

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O objetivo é promover a ordem e a segurança na região.

Contexto da Migração Venezuelana

O aumento da migração de venezuelanos na fronteira entre Chile e Peru ocorre em um contexto político específico. Após o anúncio de eleições presidenciais no Chile, um candidato de extrema-direita expressou preocupações sobre a situação dos migrantes venezuelanos.

O candidato Kast propôs medidas para o retorno de migrantes sem documentação adequada, caso ele assumisse a presidência.

Atualmente, dezenas de migrantes venezuelanos estão na região fronteiriça de Arica e Parinacota, planejando uma rota de viagem. O objetivo principal é atravessar a fronteira para chegar ao Peru, com o intuito de retornar à Venezuela por terra antes do dia 14 de dezembro, data do segundo turno das eleições presidenciais chilenas.

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