O Cheval des Andes se distingue por sua abordagem singular na produção de vinhos. Diferente de outras vinícolas argentinas que valorizam a figura do enólogo, este projeto prioriza a leitura coletiva do terroir, buscando a consistência e a continuidade ao longo do tempo.
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A avaliação das safras 2021 e 2022, recentemente lançadas no Brasil, demonstra essa filosofia.
Diferenças entre as Safras
As duas safras apresentam estilos distintos, mas mantêm a identidade da vinícola. A safra 2021, com cerca de R$ 850, exibe frescor, taninos polidos e uma clara leitura do solo andino, recebendo avaliações positivas de críticos como James Suckling e Wine Advocate.
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Já a safra 2022, com preço de R$ 900, apresenta maior estrutura, volume e concentração de fruta, com uma presença mais evidente de textura.
Equipe e Filosofia de Produção
A produção do Cheval des Andes é conduzida por uma equipe técnica que valoriza decisões coletivas e a precisão agrícola. Gérald Damien Gabillet, CEO e enólogo-chefe, lidera a equipe, auxiliado por Rodrigo de la Mota (maître de chai) e Rosario Maria Toso (chef de culture).
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A equipe prioriza o respeito à fruta e a vinificação meticulosa.
Sustentabilidade e Terroir
A vinícola aprofunda práticas de agroecologia e biodiversidade, com projetos de plantio de espécies que atraem polinizadores e predadores naturais de pragas. A irrigação por gotejamento aumentou a eficiência hídrica, sem comprometer o uso tradicional da água do degelo andino.
Essas escolhas contribuem para a trajetória ascendente das safras.
Conclusão
O Cheval des Andes representa uma abordagem única na produção de vinhos, combinando o saber-fazer francês com a viticultura de altitude de Mendoza. A ênfase no terroir e na sustentabilidade, aliada a uma equipe técnica focada na precisão e na consistência, garante a excelência e a longevidade das safras.