Chefe militar de Israel descreve “fracasso devastador” de 7 de outubro de 2023

Chefe do Estado-Maior de Israel Avalia Ataque de 7 de Outubro como “Fracasso Devastador”

O chefe do Estado-Maior de Israel, Eyal Zamir, reconheceu neste domingo que o ataque de 7 de outubro de 2023 foi um “fracasso devastador”. O ataque, perpetrado por grupos armados da Faixa de Gaza, resultou na morte de aproximadamente 1.200 israelenses e no sequestro de 251 pessoas. Este evento desencadeou uma resposta militar israelense em Gaza.

Em um comunicado divulgado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF), Zamir afirmou que o ataque “permanecerá gravado na memória de todos os soldados e comandantes israelenses”. A declaração reflete a profunda avaliação da liderança militar sobre a magnitude da falha na proteção do território israelense.

As observações de Zamir ocorrem em um momento crucial, na véspera da libertação dos reféns restantes na Faixa de Gaza (48 no total, com pelo menos 28 mortos). As autoridades israelenses preveem que a libertação ocorrerá no início da manhã.

Na declaração, o chefe militar informou que as tropas concluíram sua redistribuição em Gaza, até a “linha amarela” definida pela Casa Branca para a primeira fase da retirada. Ele enfatizou que as IDF estão em prontidão total, preparadas para reagir a qualquer ameaça.

Zamir anunciou também o lançamento da operação “Retorno para Casa”, destinada a receber os reféns que serão liberados pelo Hamas na segunda-feira. Ele expressou a expectativa de um momento de união e alegria ao ver os reféns retornarem às suas famílias, lamentando o retorno daqueles que perderam suas vidas, incluindo militares que morreram nas operações subsequentes ao ataque.

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Um cessar-fogo entrou em vigor na sexta-feira, marcando o início da primeira fase do plano do presidente dos EUA, Donald Trump, para a Faixa de Gaza. Após a retirada das forças israelenses de várias cidades do enclave, a expectativa é de que mais de 20 prisioneiros palestinos sejam libertados em breve. A liberação dos 28 reféns mortos ainda não tem data definida, dependendo da simultaneidade com o retorno dos reféns vivos.

A porta-voz do gabinete do primeiro-ministro israelense, Shosh Bedrosian, indicou que cerca de 2.000 prisioneiros palestinos serão liberados após a confirmação do retorno seguro de todos os reféns para o território israelense.