Chanceler de Cuba declara apoio incondicional à Venezuela em meio a pressão dos EUA

Ministro se recusa a comentar reação militar de Havana em caso de intervenção na Venezuela.

30/09/2025 16:27

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Chanceler de Cuba declara apoio incondicional à Venezuela em meio a pressão dos EUA
(Imagem de reprodução da internet).

Tensão entre Cuba e EUA Aumenta com Mobilização Militar nos Caraíbas

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, expressou veemente preocupação com a mobilização de navios de guerra americanos no Mar do Caribe, considerando-a uma “ameaça direta” à estabilidade regional e à soberania de vários países latino-americanos, incluindo a Venezuela. Em entrevista à CNN, Rodríguez reiterou o apoio total e incondicional do governo cubano à República Bolivariana da Venezuela.

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Questionado sobre uma possível resposta militar em caso de intervenção dos EUA em território venezuelano, o chanceler evitou uma declaração direta, limitando-se a dizer que aguardaria informações concretas sobre a ocorrência de tal ação. A tensão entre os dois países atingiu um ponto crítico sob o segundo mandato de Donald Trump, marcado pelo restabelecimento de sanções e pela adoção de uma política externa mais dura em relação a Havana.

Rodríguez enfatizou a busca de Cuba por “conversas sérias” com Washington, mesmo sob o atual governo, mas ressaltou que faria isso “sem condições prévias”, defendendo o respeito mútuo e a base no direito internacional. O chanceler também criticou a política de imigração de Washington, acusando o governo Trump de usar a questão migratória como ferramenta de pressão política e de ter incentivado o êxodo em massa de cubanos.

“A relação migratória entre Cuba e os Estados Unidos sempre foi manipulada pelo governo americano para fins políticos, para desestabilizar e desacreditar nossa República e nosso governo”, afirmou. O ministro também destacou que Cuba não busca alterar o sistema político dos Estados Unidos, esperando o mesmo respeito em relação ao seu modelo político e econômico, enquanto a ilha enfrenta uma grave crise econômica e energética.

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