A Confederação Geral do Trabalho (CGT) organizou uma manifestação em frente à Casa Rosada, em Buenos Aires, nesta quinta-feira, 18 de dezembro de 2025. O protesto foi direcionado contra a proposta do governo, liderado pelo partido La Libertad Avanza (direita), e visava expressar a oposição ao projeto em discussão no Senado.
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Reivindicações e Ameaças Sindicais
Líderes sindicais classificaram o projeto como “regressivo e precarizador”. Diante da falta de resposta do governo, a CGT ameaçou convocar uma greve nacional, caso suas demandas não fossem atendidas. A manifestação contou com a presença de trabalhadores de diversos setores, incluindo representantes da CGT, UDA, Uocra, Smata e Seivara.
Jorge Sola, em seu discurso, enfatizou que a mobilização representava o “1º passo de um plano de luta” e que a continuação da ausência de diálogo resultaria em uma paralisação nacional. A manifestação ocorreu na principal praça da capital argentina, com um palco montado para exibir mensagens de apoio.
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Mudanças Propostas na Reforma Trabalhista
A proposta de reforma trabalhista introduz alterações significativas, incluindo a revisão do artigo 245 da lei trabalhista, que trata das indenizações por demissão. O projeto mantém o cálculo de um mês de salário por ano trabalhado, mas altera a base, considerando a melhor remuneração mensal do último ano, limitada pelo convênio aplicável.
Além disso, o texto estabelece que as férias devem ser concedidas entre 1º de outubro e 30 de abril, com aviso prévio de 30 dias pelo empregador. A proposta permite o fracionamento das férias, com cada trecho tendo no mínimo 7 dias. O projeto também introduz bancos de horas para compensar horas extras, garantindo um descanso mínimo de 12 horas entre jornadas.
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A reforma também contempla a possibilidade de pagamentos em moeda estrangeira ou parcialmente em espécie, através do conceito de “salário dinâmico“.
