Auxiliares do Presidente Avaliam Projeto de Impostos como Teste da Base Governamental
Auxiliares do presidente no Palácio do Planalto consideram que o projeto de aumento de taxas para bets, fintechs e JCP será um teste crucial para avaliar o sucesso da reorganização da base governamental na Câmara dos Deputados. A ministra das Relações Institucionais, recentemente finalizou a distribuição de novos cargos nos escalões segundo e terceiro, após uma semana de reuniões com líderes do PP, Republicanos e União Brasil.
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Lideranças dos partidos de centro alertaram o governo sobre a proposta de taxação maior das bets, especificamente dos sites de apostas. Parlamentares do Centrão argumentaram que a insistência em taxas elevadas para fintechs, os bancos digitais, ou na distribuição de lucros via Juros sobre Capital Próprio, pode dificultar a aprovação do projeto.
O líder do União Brasil no Senado, e presidente da Comissão Mista de Orçamento, Efraim Filho, afirmou que o Congresso não aceitará uma taxação que atinja setores produtivos.
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Integrantes e técnicos da Casa Civil (CMO) estimam que o governo ainda necessita de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões para equilibrar as contas, considerando as expectativas de despesas e a meta fiscal estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias do ano que vem.
As medidas de corte de despesas, previamente em medida provisória, aprovadas na semana passada, devem render cerca de R$ 25 bilhões à União, porém, essa quantia não será suficiente.
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O governo busca uma meta fiscal de superávit de R$ 34 bilhões no ano seguinte. Para atingir esse objetivo, além de zerar os prejuízos, será necessário aumentar a arrecadação.