Celso Sabino pode ser expulso do União Brasil após decisão na 4ª feira

Deputado federal que hoje é ministro do Turismo se recusa a deixar governo Lula e pode sofrer punição, apuração do Poder360.

05/10/2025 13:13

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Celso Sabino pode ser expulso do União Brasil após decisão na 4ª feira
(Imagem de reprodução da internet).

União Brasil Decide Expulsão do Ministro do Turismo

O União Brasil realizará na quarta-feira, 8 de outubro de 2025, a deliberação sobre a expulsão do ministro do Turismo, Celso Sabino, devido a acusações de infidelidade partidária. O anúncio da data da reunião foi feito pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), através de sua conta no X.

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Caiado informou que o correligionário tem apresentado “reiterada infidelidade partidária”. Segundo o governador, a cúpula do União Brasil também avaliará a dissolução do diretório da legenda no Pará, que está sob a presidência de Sabino.

Contexto da Decisão

A medida visa garantir que o União Brasil seja liderado por membros que se posicionam contra o governo do PT e que lutam contra a “venezuelização” do Brasil, conforme declarado por Caiado. Em 2023, Sabino se licenciou do cargo de deputado federal para assumir o Ministério do Turismo.

Dificuldades de Sabino

A dissolução do diretório do Pará, com a consequente reestruturação do partido nos municípios do estado, dificulta o plano de Sabino de concorrer a senador nas eleições de 2026. No entanto, há a possibilidade de que ele concorra pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), conforme noticiado pelo Poder360.

Posicionamento do União Brasil

O União Brasil estabeleceu um ultimato para que filiados com cargos federais deixassem o governo sob pena de expulsão. O partido conta com 59 deputados federais e 7 senadores, atuando como base de sustentação do governo no início de seu mandato. Contudo, a direção nacional do partido mudou de posição em 2025, adotando uma linha de oposição.

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Alianças e Cenário Político

Em 19 de agosto, o Progressistas (PP) e o União Brasil formalizaram a federação União Progressista. As duas siglas pertencem ao Centrão, um grupo de partidos sem orientação ideológica definida que frequentemente apoia diferentes governos. Juntos, os partidos possuem 109 deputados federais e 14 senadores, consolidando-se como o maior bloco da Câmara e empatando com o Partido Liberal (PL) como uma das maiores bancadas do Senado.

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