CCJ aprova mudanças no CPP para restringir prisão domiciliar em casos de alta periculosidade

CCJ aprova alterações no CPP para restringir prisão domiciliar em casos de alta periculosidade. Medida visa proteger contra crimes estruturados e milícias.

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(Imagem de reprodução da internet).

Altera Código de Processo Penal para Restringir Prisão Domiciliar em Casos de Alta Periculosidade

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou alterações no Código de Processo Penal (CPP) com o objetivo de impedir a conversão da prisão preventiva em regime domiciliar em situações envolvendo réus considerados de alta periculosidade.

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A medida visa, principalmente, proteger casos que envolvem líderes de organizações criminosas ou integrantes de milícias privadas. A alteração busca fortalecer a segurança pública, restringindo a possibilidade de concessão da prisão domiciliar nesses contextos específicos.

Requisitos para Prisão Domiciliar Revisados

O novo texto do projeto de lei introduz uma vedação expressa, impedindo a aplicação da prisão domiciliar quando o réu for identificado como de alta periculosidade ou estiver envolvido em atividades criminosas estruturadas. Além disso, a legislação exige laudo médico oficial do Estado para a concessão da prisão domiciliar por motivos de saúde, atestando a gravidade da condição e a incapacidade do sistema prisional de fornecer o tratamento adequado.

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Justificativa do Parlamentar

O parlamentar responsável pela proposta argumenta que a legislação vigente é omissa em relação a essa categoria específica de acusados, o que resultou em decisões judiciais “controversas” e “potencialmente danosas à ordem pública”. A iniciativa busca equilibrar direitos constitucionais, como a dignidade da pessoa e a saúde, sem comprometer a segurança coletiva, considerando a prisão domiciliar como uma exceção sujeita a “rigoroso monitoramento”.

Impacto e Possíveis Controvérsias

A aprovação desta alteração deve impactar as decisões sobre medidas cautelares em todo o país, limitando o arbítrio judicial nesses casos particulares. Especialistas em Direito Penal alertam que a proposta pode gerar controvérsias sobre a definição jurídica de “alta periculosidade”, o que poderá levar a questionamentos no Supremo Tribunal Federal.

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A discussão sobre o tema se insere em um contexto de pressão por endurecimento penal, refletindo preocupações da sociedade com a criminalidade violenta.

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