Cavalcanti defende setor produtivo com mais força que Faria Lima

Marcus Cavalcanti, secretário do PPI, defende que o setor deve “falar com mais força” para buscar soluções.

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(Imagem de reprodução da internet).

O secretário especial do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) da Casa Civil, Marcus Cavalcanti, afirmou em 23 de outubro de 2025 que o setor produtivo brasileiro deve expressar suas necessidades com maior assertividade do que as análises provenientes de Faria Lima, no que tange à busca por soluções para os desafios do setor.

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Contexto de Juros Elevados e Investimentos

A declaração se insere em um cenário de discussões sobre a necessidade de impulsionar investimentos produtivos, considerando a persistência de taxas de juros elevadas. A taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, impacta negativamente a atratividade de projetos de longo prazo, como a construção de ferrovias, portos e indústrias, devido ao aumento do custo do capital.

O Papel do PPI e os Desafios

O PPI, coordenado por Cavalcanti, tem como objetivo articular concessões, leilões e privatizações de ativos públicos, visando atrair capital privado para projetos de infraestrutura e energia. A alta Selic, segundo o secretário, dificulta diretamente o sucesso dessas iniciativas, comprometendo a viabilidade financeira de novos investimentos.

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Críticas à Influência do Mercado Financeiro

A fala do secretário acompanha o tom adotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem criticado a influência do mercado financeiro nas decisões de política econômica. Em 18 de outubro, Lula já havia mencionado Faria Lima ao defender a expansão do programa Pé-de-Meia.

Expansão do Pé-de-Meia e o Debate

Lula argumentou que o programa é essencial para garantir o acesso à educação para estudantes de baixa renda. A declaração enfatizou que o governo não está gastando, mas investindo na “sobrevivência da nossa juventude”, em referência à necessidade de superar a resistência do mercado financeiro às políticas públicas.

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