Castro mobiliza aliados e oposição após megaoperação no Rio

Direita aponta Lula pela ação e quer terrorismo para facções; esquerda critica e propõe inteligência policial. Saiba mais no Poder360.

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(Imagem de reprodução da internet).

Reação Política à Operação em Favelas do Rio de Janeiro

Após a ocorrência de uma operação complexa em favelas da zona norte do Rio de Janeiro, envolvendo 64 mortes, incluindo suspeitos de envolvimento com o Comando Vermelho, uma onda de reações políticas se espalhou pelas redes sociais. Políticos de diferentes alinhamentos, incluindo membros do Partido Liberal (PL) e do Partido dos Trabalhadores (PT), expressaram suas opiniões sobre o evento.

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A operação, que se tornou a mais letal da história do estado, gerou debates acalorados sobre segurança pública e estratégias de combate ao crime organizado.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, criticou a falta de apoio do governo federal à polícia do Rio de Janeiro, argumentando que a operação era “a maior operação da história no combate ao crime organizado”.

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Ele enfatizou que a polícia precisava de mais recursos para “encurralar” os criminosos em áreas de mata, minimizando o impacto da operação na população. A senadora Márcia Castro (PP-MS) classificou a situação como “narcoterrorismo implantado” e afirmou que o estado do Rio estava “lutando sozinho”.

Outros políticos, como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), ironizaram o slogan “Brasil soberano” utilizado pelo governo Lula, gerando controvérsia e polarização. A deputada federal Daniella Monteiro (Psol-RJ) criticou a política de segurança pública do governador do Rio de Janeiro, argumentando que a operação se repetia em áreas de bairros nobres, gerando medo e aterrorizando a população.

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A deputada estadual Marina do MST (PT-RJ) classificou o evento como um “massacre de Estado”, criticando a política de segurança pública do governador, que ela acusou de ser uma “guerra contra o povo preto e pobre”. A vereadora Thais Ferreira (Psol-RJ) descreveu a operação como um “genocídio” e acusou o governador de transformar o Rio em um “laboratório de extermínio do povo negro e pobre”.

Reações e Impacto da Operação

Apesar das declarações políticas, a operação teve um impacto direto na população local. A ONG Informações na Redes relatou que três moradores foram baleados, incluindo um homem em situação de rua e uma mulher que estava na academia. Um terceiro indivíduo, que trabalhava em um ferro-velho, também foi atingido.

A Secretaria Municipal de Educação informou que 28 escolas no Alemão e 17 na Penha não funcionaram nesta terça-feira, enquanto a Secretaria de Saúde suspendeu o início do funcionamento de 6 unidades de atenção primária na região da Penha e do Complexo do Alemão.

O governador do Rio de Janeiro minimizou o impacto da operação, afirmando que os confrontos se concentraram em áreas de mata e que a população “quase não sentiu” os efeitos da operação. A ONG Informações na Redes também relatou que a operação afetou o funcionamento de escolas e unidades de saúde na região.

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