A Casas Bahia convocou assembleias para discutir medidas cruciais para a reestruturação de suas dívidas e a necessidade de aumentar seu capital. A ação ocorreu nesta quarta-feira, 26, com uma queda significativa nas cotações, atingindo 16,75% de desvalorização, com o papel sendo negociado a R$ 3,38.
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A varejista informou que apresentará essas propostas aos acionistas em uma assembleia geral extraordinária, agendada para o dia 17 de dezembro.
Assembleias para Debenturistas
A assembleia de debenturistas está marcada para o dia 17 de dezembro. Paralelamente, a Casas Bahia também convocará assembleias gerais de debenturistas (AGDs) para discutir o reestruturamento das debêntures da 10ª emissão, que inclui três séries, sendo a segunda conversível em ações.
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A empresa busca otimizar sua estrutura de capital, em linha com seu plano de transformação.
Análise do Mercado
O mercado reagiu negativamente à notícia, devido ao potencial impacto na diluição da base acionária. A emissão de novos papéis para converter dívida em ações pode reduzir a participação dos acionistas atuais. O banco Safra observou que a proposta é “bastante agressiva”, aumentando a duração da dívida e reduzindo o prêmio, o que pode abrir espaço para negociações com os detentores de debêntures.
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Possíveis Resultados
Analistas do Safra acreditam que, se o plano for implementado com sucesso, a BHIA poderá apresentar resultados positivos. A reestruturação da dívida é vista como um esforço para abordar a principal preocupação da empresa, que é a sua estrutura de capital.
Gestora da Dívida
A Mapa Capital, gestora da dívida que antes pertencia ao Banco do Brasil e Bradesco, assumiu a responsabilidade pela condução do negócio, apostando na valorização dos papéis no longo prazo. A Mapa Capital possui sete assentos no colegiado da varejista, com a gestora tendo ficado com três assentos.
