Casa Branca negocia acordo para TikTok operar de forma autônoma nos EUA
Casa Branca e China buscam acordo para aplicativo operar de forma independente nos EUA

Novas Regras do TikTok nos EUA
Estamos nos aproximando do que parece ser um final apropriadamente simples para uma briga idiota sobre o TikTok. A Casa Branca está negociando um acordo para que o TikTok (ou pelo menos uma versão dele) seja separado de sua controladora chinesa, a Bytedance, e transferido para uma empresa americana.
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A Oracle, multinacional de tecnologia que já fornece armazenamento em nuvem nos EUA para o TikTok, assumiria uma participação. Outros investidores potenciais incluem a empresa de capital privado Silver Lake, a empresa de investimentos em tecnologia Andreesen Horowitz e a Fox Corp., de propriedade da família do empresário americano-australiano Rupert Murdoch.
Subseção: Monitoramento e Segurança
O acordo, em cooperação com o governo, monitoraria o algoritmo dos EUA para “garantir que o conteúdo esteja livre de manipulação ou vigilância indevida”, de acordo com um alto funcionário da Casa Branca. Tudo isso está acontecendo porque o ex-presidente dos EUA Joe Biden autorizou um projeto de lei bipartidário, aprovado pelos legisladores americanos, forçando a venda ou proibição do aplicativo de compartilhamento de vídeos em abril de 2024, com base em preocupações hipotéticas de segurança nacional.
Subseção: Investidores e Riscos
A Oracle não é uma empresa de tecnologia voltada para o consumidor, embora tenha um relacionamento de longa data com o TikTok, hospedando seus dados. A News Corp. de Murdoch detém principalmente propriedades de TV e jornais tradicionais. A companhia comprou o site de mídia social MySpace em 2005, apenas para vendê-lo com prejuízo em 2011. A Silver Lake foi uma das primeiras investidoras do Twitter, e a empresa Andreesen Horowitz investiu no Facebook, Instagram e Pinterest, entre outros.
Subseção: Impacto Potencial
Uma mudança de propriedade certamente prejudicou algumas plataformas no passado. Quando Elon Musk comprou o Twitter (atualmente X), ele destruiu o site, derrubou as barreiras, levando usuários e anunciantes a abandonarem a plataforma. “Embora ainda seja especulativo, podemos ver uma dinâmica semelhante se repetir”, observou Jasmine Enberg, analista principal da empresa de pesquisa de mercado Emarketer na segunda-feira (22).
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Subseção: Considerações Finais
O acordo com o TikTok teria que lidar com os membros do conselho corporativo dos investidores, que têm o dever de garantir que ninguém possa pegar um ativo caro como o TikTok e transformá-lo em algum tipo de megafone de direita. O governo Trump — que só no ano passado processou a ABC, a CBS, o New York Times e o Wall Street Journal — e seus apoiadores corporativos não estão exatamente escondendo seu desejo de controlar a mídia de massa. (Basta perguntar a Jimmy Kimmel.)