Casa Branca ignora críticas do Papa Leão XIV à política migratória

Papa Francisco denuncia “trato desumano” sofrido por imigrantes sem documentos nos EUA

01/10/2025 21:03

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Casa Branca ignora críticas do Papa Leão XIV à política migratória
(Imagem de reprodução da internet).

Casa Branca Defende Política Migratória Após Críticas do Papa Leão XIV

A Casa Branca manifestou seu apoio à política migratória dos Estados Unidos nesta quarta-feira (1), em resposta às declarações do Papa Leão XIV, que criticou o que ele chamou de “tratamento desumano” sofrido por imigrantes sem documentos no país. O pontífice, o primeiro americano a liderar a Igreja Católica, expressou preocupação com a situação dos imigrantes, gerando debates sobre os valores e princípios defendidos pela instituição religiosa.

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Críticas ao Tratamento de Imigrantes

O Papa Leão XIV questionou a consistência de posições sobre a defesa da vida, argumentando que alguém que se opõe ao aborto, mas apoia a pena de morte – ainda legal em diversos estados americanos – não demonstra um compromisso genuíno com a vida. As declarações foram feitas durante uma entrevista em sua residência de verão em Castel Gandolfo, após sua eleição como Papa em maio, sucedendo Francisco.

Resposta da Casa Branca

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, uma católica praticante, rejeitou as críticas do Papa em uma coletiva de imprensa. Leavitt afirmou que não há “tratamento desumano” a imigrantes ilegais sob a administração atual. Ela ressaltou que o governo Biden implementou medidas para lidar com o fluxo migratório na fronteira com o México, que atingiu níveis recordes durante o mandato anterior.

Contexto e Críticas Precedentes

Antes de sua eleição como Papa, o ex-cardeal Robert Francis Prevost havia publicado artigos nas redes sociais criticando o ex-presidente Donald Trump e o vice-presidente JD Vance, ambos católicos, em relação a questões migratórias. A Casa Branca se defende, enfatizando a busca por um tratamento mais humano e a aplicação das leis nacionais, enquanto o Papa levanta questões sobre os valores fundamentais da defesa da vida e da dignidade humana.

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