Casa Branca defende ataques a embarcação venezuelana em operação de setembro. Ataques resultaram em morte de pelo menos 76 pessoas no Caribe e Pacífico.
Em 1º de dezembro de 2025, a Casa Branca defendeu a realização de ataques em setembro contra um barco originário da Venezuela, suspeito de transportar drogas. Segundo a porta-voz, a ação foi autorizada pelo secretário de Guerra dos EUA, David Hegseth. “O secretário Hegseth autorizou o almirante Bradley a realizar esses ataques cinéticos.
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Agiu dentro dos limites de sua autoridade e da lei que regia a operação, garantindo a destruição da embarcação e a eliminação da ameaça aos EUA”, declarou Leavitt.
As informações são da agência Reuters. A declaração ocorre após a divulgação de um novo ataque ordenado por Hegseth para eliminar os dois sobreviventes do bombardeio inicial. O presidente dos EUA, um republicano, afirmou no domingo (30.nov) que não solicitou a segunda ofensiva e que Hegseth negou ter dado tal ordem.
Hegseth justificou a ação, descrevendo o almirante Bradley como “um herói americano” e afirmando que mantém sua posição em relação às decisões de combate de Bradley “na missão de 2 de setembro e em todas as outras desde então”. Desde setembro, as forças armadas dos EUA realizaram ao menos 19 ataques contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas no Caribe e na costa do Pacífico da América Latina, resultando na morte de pelo menos 76 pessoas.
Congressistas republicanos e democratas têm questionado a legalidade dos ataques. O direito internacional humanitário proíbe ataques contra combatentes incapacitados, segundo a Reuters. O Manual de Direito da Guerra do Departamento de Guerra dos EUA afirma que náufragos não podem ser atacados intencionalmente e devem receber atendimento médico, a menos que ajam com hostilidade ou tentem escapar.
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