Carlos Teixeira e Eduardo Salusse defendem SAF no Corinthians: “De imediato”
Idealizadores da SAFIEL, Carlos Teixeira e Eduardo Salusse, detalham a necessidade do projeto a ser apresentado ao presidente do clube em outubro.

Corinthians e a Urgência da Transformação em Sociedade Anônima do Futebol
Carlos Teixeira e Eduardo Salusse, idealizadores da SAFIEL, participaram do CNN Esportes S/A deste domingo (12), destacando a necessidade de uma decisão sobre a transformação do Corinthians em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O projeto visa envolver os torcedores no comando do Timão, buscando solucionar as dívidas do clube.
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Segundo Eduardo Salusse, a situação financeira do Corinthians se deteriora rapidamente. Ele enfatizou que o momento atual pode levar a uma decisão inevitável, com a adoção do modelo SAFiel ou outro projeto, devido ao risco de o clube sofrer “sangramentos” significativos e agravar ainda mais a situação financeira, prejudicial aos corintianos. Ele ressaltou que a dívida cresce R$ 1 milhão por dia.
Cronograma e Proposta da SAFIEL
Carlos Teixeira detalhou o cronograma da SAFIEL. No dia 28 de outubro, o grupo apresentará o projeto a todos os corintianos e ao Parque São Jorge, entregando a proposta ao presidente Stabile com um sugestão de cronograma. O grupo tem conversado com conselheiros para apresentar os detalhes da proposta.
Riscos e Reação da Torcida
Salusse mencionou que a situação do Corinthians gera preocupação entre os torcedores, podendo motivar ações judiciais, como um abaixo-assinado ameaçando intervenção judicial com base na Lei Geral do Esporte, devido aos desmandos financeiros. Carlos informou que a recepção do projeto tem sido positiva, com muitos conselheiros apreciando o projeto, que é feito por corintianos, sem interesses políticos ou financeiros.
Mudanças Legislativas e Incentivos Fiscais
Salusse citou a aprovação da reforma tributária, que impõe um regime favorável às SAFs, com pagamento de 5% da receita, sem tributação sobre transferências de jogadores nos primeiros cinco anos, enquanto o clube associativo estará sujeito a uma tributação de 11%. Essa diferença de 6% favorece as SAFs, estimulando os clubes a migrarem para o modelo. Carlos ressaltou que, mesmo com incentivos fiscais, o Corinthians não pode captar dinheiro de incentivo fiscal por conta da situação precária.
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