Carlos Gouvêa atira com chumbinho perto de sinagoga nos EUA
Professor visitante de Harvard, Carlos Gouvêa, foi preso após invadir propriedade durante o Yom Kippur, feriado judaico. Leia na íntegra no Poder360.

Professor de Direito da USP e Harvard é Preso nos EUA por Incidente com Arma de Pressão
O professor de direito da Universidade de São Paulo (USP) e professor visitante na Universidade Harvard, Carlos Portugal Gouvêa, foi preso nos Estados Unidos na quarta-feira, 1º de outubro de 2025, após disparar um rifle de pressão com chumbos nas proximidades do Templo Beth Zion, em Massachusetts. O incidente ocorreu no início do feriado judaico Yom Kippur.
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Gouvêa foi acusado de disparo ilegal de arma de pressão, conduta desordeira, perturbação da paz e danos maliciosos à propriedade privada. De acordo com o relatório policial, o advogado informou às autoridades que estava caçando ratos na região.
Agentes responderam ao chamado às 21h07 da quarta-feira e encontraram dois seguranças particulares que trabalhavam no templo durante a celebração religiosa. Os seguranças relataram ter ouvido “tiros altos” e, ao verificarem a rua, avistaram o professor segurando o rifle de pressão. Durante a tentativa de detê-lo, houve uma “breve luta física”.
O incidente mobilizou mais de uma dúzia de policiais. Após o confronto, Gouvêa avançou em direção ao rifle e fugiu para sua residência, localizada a poucos metros do templo. A polícia o encontrou em casa, algemou-o na calçada e efetuou a prisão.
O relatório policial indica que durante a investigação, o advogado “admitiu usar o rifle de pressão para caçar ratos na área. Ele foi advertido de que isso era inseguro e que deveria estar ciente do alarme que havia causado”. Os policiais encontraram um veículo estacionado nas proximidades com a janela quebrada e um projétil dentro do carro.
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A Universidade Harvard colocou o professor em licença administrativa após a prisão, conforme o jornal Harvard Crimson. Ele compareceu ao Tribunal Distrital de Brookline na quinta-feira, 2 de outubro de 2025, onde se declarou inocente de todas as acusações.
O Poder360 procurou a USP por meio de e-mail para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito da prisão de Gouvêa. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.