Carla Zambelli: Processo de Cassação Falha na Câmara e Reações Políticas Urgem

Câmara acusa Carla Zambelli e impede cassação. Processo de impeachment não atinge quórum. Zambelli segue presa na Itália.

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Na quarta-feira, 10 de dezembro de 2025, políticos de direita comemoraram nas redes sociais do PL-SP. Com 227 votos favoráveis e 170 votos contrários, o processo de cassação da deputada Carla Zambelli não atingiu o quociente de 257 votos necessários para validar a decisão.

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A deputada permanece presa na Itália desde 29 de julho, após ter sido sentenciada a mais de 15 anos de prisão em duas condenações proferidas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Início do Processo e Decisão

A Câmara iniciou o processo de cassação após determinação da Corte, que considerou a perda do mandato parlamentar. O processo foi motivado por condenações anteriores do STF.

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Reações Políticas

A senadora (Republicanos-DF) e deputados do PL (PL-DF) e (PL-GO) expressaram apoio à deputada. A senadora escreveu: “Vitória! Agora aguardamos que o Poder Judiciário também reconheça que errou em condenar uma das maiores vozes femininas da direita apenas com base na fala de um criminoso!

Liberdade para Carla Zambelli!”. A deputada (PL-DF) afirmou: “pode mostrar, em sua defesa na Itália, que seus pares reconhecem que sua condenação é pura perseguição política”. O deputado (PL-GO) declarou: “Um sopro de liberdade e justiça!

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Mantivemos, no plenário da Câmara, o mandato da minha amiga Carla Zambelli, uma das deputadas mais bem votadas da nossa história. Deus é bom! Que ele tenha misericórdia de todos nós!”. Já o deputado (PL-RJ) escreveu em seu perfil no X: “Vencemos!”.

Condenações e Prisão

Carla Zambelli foi condenada em maio de 2025 pelo STF a 10 anos de prisão e R$ 2 milhões por danos coletivos por invadir o sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva. De acordo com investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão ao sistema do CNJ para a emissão de um mandado falso de prisão contra Moraes.

Walter Delgatti, que também foi condenado, executou o hackeamento a mando da congressista. Em junho, Zambelli deixou o Brasil e passou a ser considerada foragida, sendo incluída na lista vermelha da Interpol.

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