Câncer de Próstata: Alerta por Números Alarmantes e Detecção Precoce no Brasil

Câncer de próstata: óbitos alarmantes no Brasil! Dados da SBU e INCA apontam para 17.587 mortes em 2024. Projeção de 72 mil novos casos até 2025. Detecção precoce é crucial

1 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Câncer de Próstata: Números Alarmantes e Desafios no Diagnóstico

Apesar das crescentes campanhas de conscientização, o câncer de próstata continua a apresentar números preocupantes no Brasil, resultando na morte de 48 homens por dia, conforme dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em 2024, a doença foi responsável por 17.587 óbitos no país.

A projeção do INCA estima que aproximadamente 72 mil novos casos anualmente surjam até 2025. Um aspecto crucial é que, quando detectado em estágio inicial, o câncer de próstata possui taxas de cura que podem atingir 95%. No entanto, a doença frequentemente se manifesta de forma silenciosa na fase primária, sem apresentar sintomas evidentes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A identificação de sinais como dificuldade para urinar, diminuição do fluxo urinário ou a presença de sangue na urina, geralmente ocorre em um estágio mais avançado da doença, o que impacta negativamente as chances de um tratamento bem-sucedido.

A detecção precoce é, portanto, fundamental.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

LEIA TAMBÉM!

Especialistas ressaltam que o preconceito e a desinformação em relação aos exames preventivos, especialmente o toque retal, representam barreiras significativas. Muitos homens adiam a busca por um médico até que a doença tenha progredido. Os exames de rastreamento, incluindo a medição do Antígeno Prostático Específico (PSA) no sangue e o toque retal, são essenciais para a detecção precoce.

Observa-se que cerca de 20% dos casos são diagnosticados apenas pela alteração sentida durante o toque retal. O aumento de casos em homens mais jovens, na faixa etária de 20 a 49 anos, e fatores de risco como histórico familiar (parentes de primeiro grau com a doença), etnia (homens negros apresentam maior incidência) e obesidade, também são pontos de atenção.

Diante desse cenário, a Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homens comecem o acompanhamento urológico aos 50 anos, mas aqueles com fatores de risco devem iniciar a prevenção aos 45 anos.

Sair da versão mobile