Campos Neto e o Escândalo Master: Críticas e Investigações no Setor Financeiro

Roberto Campos Neto sob escrutínio por causa do Master, banco com prejuízo de R$ 12 bilhões. Acusações ligam Campos Neto a esquema de fraude. Governo busca desgastar e aumentar CSLL no setor financeiro

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(Imagem de reprodução da internet).

Escândalo Master e o Cenário Econômico Nacional

O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, encontra-se sob crescente escrutínio do governo e de setores do Congresso. A situação se intensificou em decorrência do escândalo envolvendo o banco Master, que acumula um prejuízo estimado em até R$ 12 bilhões.

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O objetivo aparente é associar o nome de Campos Neto à origem do problema, considerando sua forte influência no setor de fintechs, onde atualmente ocupa o cargo de CEO da maior empresa do país, Banco Master.

Disputas e Interesses no Setor Financeiro

Grandes bancos expressam insatisfação com a regulamentação aplicada às fintechs, que consideram menos rigorosa do que a imposta ao sistema bancário tradicional. Além disso, Campos Neto mantém proximidade com o governador de São Paulo, um nome relevante na direita, cotado para a disputa presidencial de 2026.

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Críticas e Acusações no Senado

Em uma sessão do Senado, um senador do MDB-AL, aliado do presidente, afirmou que Campos Neto teria pago R$ 300 mil para se livrar das responsabilidades de um esquema de fraude, em referência ao caso Master. Essa acusação ignora o contexto da multa imposta pelo Banco Central em relação a operações de câmbio do Santander entre 2015 e 2017, que resultou em um acordo de R$ 19,4 milhões.

Proposta de Aumento da CSLL

Um projeto de lei, proposto pelo ministro da Fazenda, visa elevar a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) do setor financeiro, de 9% para 12% em 2026 e 15% em 2028. As maiores fintechs, atualmente tributadas em 15%, teriam que arcar com alíquotas de 17,5% em 2026 e 20% em 2028.

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Essa medida faz parte da “justiça tributária” do governo, buscando ampliar a arrecadação.

Interesses em Jogo

A situação envolve diversos interesses. O governo busca desgastar Campos Neto, associando-o indiretamente a um setor que deseja rotular como próximo ao crime organizado. Bancos tradicionais pressionam por mudanças no FGC (Fundo Garantidor de Créditos), buscando reduzir a cobertura para investidores de fundos que quebrem e impor mais rigor à entrada de bancos médios no mercado.

Fernando Haddad almeja ampliar a arrecadação.

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