Banco Central e Acordo com Campos Neto: Desmistificação de Investigações
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do , o presidente do Banco Central, Campos Neto, esclareceu que o acordo de R$ 300 mil firmado com seu antecessor não está relacionado a possíveis investigações criminais da Polícia Federal. O termo de compromisso, segundo ele, trata de questões de procedimentos de preenchimento de informações de clientes, e não de lavagem de dinheiro ou financiamento ao terrorismo.
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O acordo, que encerrou um processo administrativo aberto durante o período em que Campos Neto era executivo do setor financeiro no , permitiu que o Banco Central deixasse de investigar falhas no acompanhamento de operações de câmbio. O valor pago foi um instrumento padrão do Banco Central para comprometer a cessação de práticas consideradas inadequadas.
Ailton de Aquino Santos, diretor de Fiscalização do Banco Central, complementou, afirmando que o Comitê de Decisão Técnica do banco classificou as infrações cometidas por Campos Neto como de controle, e não graves. Ele ressaltou que outros diretores do Banco Central também pagaram a mesma multa.
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O presidente do Coaf, Ricardo Saad, reforçou que o termo de compromisso não impede uma investigação da Polícia Federal. Campos Neto admitiu que a maioria das questões levantadas pelo Banco Central surgiu antes de sua gestão, com apenas uma pequena parte ocorrendo durante seu mandato, o que motivou a abertura do processo administrativo.
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