Câmara aprova coleta de DNA de presos em lei federal de 2025

Plenário da Câmara aprova coleta de DNA de presos em regime fechado. Projeto, originário de grupo de trabalho, busca combater crime organizado

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira, 25 de novembro de 2025, o Projeto de Lei que determina a coleta de material genético de todos os condenados que iniciam o cumprimento de pena em regime fechado. A proposta, originária de um grupo de trabalho, será encaminhada à sanção presidencial.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O documento completo está disponível em formato PDF (108 kB). O Poder360 oferece formulário de cadastro e alertas gratuitos, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

A legislação atual restringe a coleta de DNA a presos condenados por crimes dolosos com violência grave contra a pessoa, crimes contra a vida, contra a liberdade sexual ou crimes sexuais contra vulneráveis. O novo projeto expande significativamente o escopo da coleta no sistema prisional brasileiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O relator da proposta, deputado do União Brasil (BA), destacou que a medida representa uma ferramenta importante para a polícia e o Judiciário no combate ao crime organizado.

O projeto altera a Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/84) para permitir a guarda de material genético suficiente para futuras perícias, em oposição à regra atual que determina o descarte após a elaboração do perfil. A coleta será estendida a denunciados ou presos em flagrante por crimes de participação em organizações criminosas armadas, crimes com grave violência contra a pessoa e crimes contra a liberdade sexual ou contra vulneráveis.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

LEIA TAMBÉM!

Para crimes hediondos e equiparados, o texto estabelece que o processamento dos vestígios biológicos coletados em locais de crime e de vítimas, bem como a inclusão do perfil genético obtido no banco de dados, deverão ser realizados, quando possível, em até 30 dias após o recebimento da amostra pelo laboratório de DNA.

Durante os debates, deputados de diferentes partidos manifestaram apoio à proposta. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado do PT (RJ), defendeu que a medida aumentará a certeza no reconhecimento de pessoas. O deputado do Psol (RJ) afirmou que o projeto evitará injustiças, como verificações fotográficas.

A deputada do PT (RS) afirmou que “a proposta contribui para elucidar crimes, para melhor abranger a sociedade com segurança”.

Sair da versão mobile