O Calor Extremo e os Animais de Estimação

As altas temperaturas que têm afetado recentemente, com termômetros frequentemente acima de 35ºC, geraram preocupação não apenas para a saúde humana, mas também para o bem-estar de animais de estimação. Especialistas ressaltam que cães, gatos e coelhos reagem ao calor de maneira distinta e, em muitos casos, com maior sensibilidade do que seus tutores.

A principal ameaça identificada é a desidratação, que pode levar a falências em órgãos vitais como os rins e o coração.

Sinais de Alerta

Os donos devem estar atentos a sinais claros de desconforto térmico, incluindo ofegância excessiva, respiração acelerada, salivação abundante e alterações na coloração da língua do animal. Em casos mais graves, a temperatura corporal que ultrapassa os 39,3ºC pode resultar em episódios de vômito e convulsões.

Adaptações na Rotina

Para garantir a segurança dos bichinhos durante o calor, pequenas adaptações na rotina são cruciais. A principal recomendação se concentra nos horários de passeio, que devem ser restritos ao início da manhã (preferencialmente entre 5h e 7h). O asfalto quente, além de causar queimaduras nas patas, dificulta a troca de calor do animal com o ambiente, agravando o risco de superaquecimento.

Dicas de Hidratação

A criatividade pode ser uma aliada para manter os animais hidratados. Especialistas sugerem adicionar cubos de gelo nos potes de água, oferecer frutas congeladas, como melancia, e, para gatos, misturar água aos sachês de ração úmida.

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Atenção em Caso de Sintomas

Em casos onde o animal já apresenta sinais de prostração ou calor excessivo, o primeiro passo é levá-lo imediatamente para um local fresco e ventilado. Se os sintomas persistirem, a orientação é buscar atendimento médico veterinário de urgência para evitar complicações fatais.