Caio lidera grupo imobiliário com planos de faturar R$ 2,3 bilhões

Caio, aos 35 anos, assume liderança da CSX Holding, grupo diversificado em construção civil, multipropriedade e centros comerciais.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Trajetória Impecável de Caio Santomo: Da Venda de Pinhão ao Futuro de 100 Mil Frações

A história empreendedora de Caio Santomo começou longe do mercado imobiliário, em Campos do Jordão, no interior de São Paulo. O que começou com a venda de saquinhos de pinhão para turistas, transformou-se em um império imobiliário com planos ambiciosos para os próximos anos.

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Nascido em Campinas, Caio viveu uma infância marcada por mudanças de cidade, após a separação dos pais. Foi na adolescência, em Campos do Jordão, que ele começou a ganhar seu próprio dinheiro. Inicialmente, com a venda de pinhões, aprendendo a importância do contato direto com o cliente e da negociação. “Tinha concorrente dos dois lados, era disputa de rua. O atendimento fazia a diferença. Se o cliente ria, eu vendia”, relembra.

Durante a manhã, Caio estudava, e à tarde, vendia os CDs da mãe, cantora, que a acompanhava nos shows. Essa rotina intensa o ensinou a importância da disciplina e da organização. “Era puxado, mas eu aprendi a gostar de vender. Até hoje, me considero mais vendedor do que empresário. Vender é o que me trouxe até aqui”, afirma.

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A primeira oportunidade de crescimento profissional surgiu em uma loja de roupas, onde ele começou como estoquista. Lá, aprendeu sobre processos, organização e controle de estoque. Posteriormente, foi transferido para a função de vendedor, atendendo um cliente que era gerente de uma rede de móveis planejados, que o inseriu no mundo comercial.

Na rede Sidlar, Caio ascendeu rapidamente, chegando a gerente e, em seguida, supervisor, cuidando de unidades em cidades como São José dos Campos, Ribeirão Preto e Campinas. Em dois anos, sua renda aumentou de mil reais por mês para 20 mil, apenas com comissão. Essa transformação impulsionou sua confiança e ambição.

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A virada na história ocorreu quando o fundador da rede de lojas de móveis planejados decidiu fechar as lojas do interior. Caio foi responsável pelo processo de encerramento e, com a rescisão em mãos, decidiu abrir o próprio negócio, de móveis planejados.

Após o rompimento com o irmão e o fim da rede de lojas, Caio repensou sua estratégia. O que restou do negócio foi uma agência de publicidade, que começou a atrair clientes, como a 99 Pop e diversas construtoras. A agência se tornou um negócio lucrativo, levando-o a identificar oportunidades no mercado imobiliário.

Foi nesse contexto que surgiu a Monte Carlo Empreendimentos, o braço imobiliário da holding CSX. A empresa começou a vender frações, mas o foco principal era oferecer uma experiência diferenciada ao cliente. “O produto era fração. Mas o que a gente realmente vendia era tempo, memória, experiência. Sempre pensei assim”, explica Caio.

A operação cresceu rapidamente, com um modelo de negócio inovador: oferecer projetos diferentes para públicos distintos, sem tentar empurrar um produto único. Em Campos do Jordão, a CSX criou empreendimentos para diferentes perfis de turistas, adaptando-se às necessidades de cada um.

Atualmente, a CSX já vende mais de 20 mil frações por ano e soma 1,3 bilhão de reais em VGVB (Valor Geral das Vendas Brutas) em Campos do Jordão. A empresa implementou uma verticalização total, controlando todas as etapas do processo, desde a venda até o pós-venda. “Era comum ver venda forçada, abordagem na rua, cliente se sentindo enganado. A gente comprou uma das maiores operadoras do Brasil só pra garantir que ninguém fosse abordado de forma errada”, afirma Caio.

O modelo da CSX exige que o cliente assine 12 cláusulas específicas, além do contrato principal, e aceita o distrato mesmo após o prazo legal, demonstrando a confiança na qualidade do serviço.

Apesar dos desafios, a CSX tem planos ambiciosos para os próximos anos, com a meta de comercializar 100 mil frações imobiliárias até 2030, em novos destinos turísticos no litoral paulista, interior de SP, sul de Minas e até em cidades da América do Sul.

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