Cães e gatos podem sofrer com o estresse em festas de fim de ano: ruídos, alimentos tóxicos e abandono são grandes desafios. Proteja seus pets!
As celebrações de final de ano costumam ser momentos de união familiar e de amizade. Para muitos lares, os animais de estimação, como cães e gatos, também fazem parte dessas comemorações. No entanto, o período pode apresentar desafios para a saúde e o bem-estar desses companheiros, devido a mudanças na rotina, acesso a alimentos inadequados e exposição a ruídos intensos.
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Com atenção e cuidados preventivos, é possível minimizar os riscos e garantir que tutores e animais desfrutem das festividades com mais tranquilidade.
Os fogos de artifício e outros ruídos altos, comuns nas festas, podem atingir níveis de decibéis superiores a 150 e representam uma grande fonte de estresse para cães e gatos. A sensibilidade auditiva desses animais os faz interpretar esses sons como ameaças, desencadeando reações físicas e comportamentais.
Alguns sinais comuns incluem tremores, taquicardia, latidos excessivos ou salivação, vocalizações, tentativas de fuga e comportamentos destrutivos. Em casos mais graves, podem ocorrer crises de pânico ou convulsões.
Para reduzir o impacto desses ruídos, o tutor deve criar um ambiente seguro e tranquilo dentro de casa. Um cômodo silencioso, com luz baixa, uma cama confortável, brinquedos e água fresca, ajuda o animal a se sentir mais protegido. O uso de músicas suaves ou ruído branco também pode auxiliar na abafamento dos sons externos e na acalmariação do animal durante momentos de agitação.
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A alimentação é outro ponto de atenção nas festas de fim de ano. Muitos itens comuns nas ceias podem ser tóxicos para cães e gatos e devem ser mantidos fora do alcance dos animais. Alimentos perigosos incluem chocolate, uva-passa, cebola, alho e nozes.
O chocolate contém teobromina e cafeína, substâncias que os pets não conseguem metabolizar com segurança. Outros riscos incluem massas cruas com fermento e bebidas alcoólicas, que podem causar intoxicação grave; carnes gordurosas, defumadas ou muito temperadas, que aumentam o risco de pancreatite; e ossos cozidos, cujas lascas podem perfurar ou obstruir o trato digestivo.
A recomendação é manter todos os alimentos fora do alcance dos animais e não oferecer restos de comida durante as celebrações. Para incluir os bichinhos nas festividades, é recomendado preparar opções seguras, como carnes magras e cozidas sem tempero, legumes adequados e petiscos voltados aos pets.
A busca por atendimento veterinário deve ser considerada quando o medo ou a ansiedade do pet se tornam intensos ou persistentes, ou quando surgem sinais físicos de alerta. O acompanhamento profissional ajuda a evitar que situações de estresse agudo evoluam para problemas crônicos de comportamento ou saúde.
A presença do tutor também é importante para evitar que o animal se sinta abandonado durante o período. Em situações de fobia intensa, é recomendado levar o gato ou cão ao veterinário e verificar a necessidade de usar calmantes ou terapias específicas para o sintoma.
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