Cade aprova fusão Petz e Cobasi com condição: venda de lojas em São Paulo. A decisão visa fortalecer concorrência no mercado pet.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a fusão entre as empresas Petz e Cobasi, porém estabeleceu uma condição crucial: a venda de lojas em São Paulo. Essa decisão gerou um Acordo em Controle de Concentração (ACC) entre as empresas e a autoridade antitruste, exigindo um pacote de desinvestimentos no estado.
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A medida visa fortalecer a concorrência no mercado pet.
O conselheiro do Cade, José Levi, justificou a necessidade de desinvestimento em São Paulo, argumentando que a operação, por ser a praça de maior preocupação, demandava um reforço competitivo após a fusão. A expectativa é que, após a venda das unidades, o mercado pet em São Paulo se torne mais dinâmico e competitivo.
Inicialmente, as empresas Petz e Cobasi projetavam uma participação de 11% no mercado pet brasileiro, conforme anunciado em agosto de 2024. A aprovação da fusão, com as condições impostas pelo Cade, é um passo para alcançar essa meta.
O processo de aprovação da fusão enfrentou resistência de concorrentes, como a Petlove. Em uma primeira instância, a Superintendência do Cade havia aprovado a operação sem restrições. No entanto, após questionamentos, o Conselho impôs o plano de desinvestimento como condição para a aprovação final.
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Embora os detalhes dos compradores das unidades em São Paulo ainda não tenham sido totalmente divulgados, o conselheiro Carlos Jacques indicou que “é bem possível que exista um potencial ou mais de um possível comprador”. A Petlove, que se opôs à fusão, manifestou interesse na aquisição das unidades.
A Petz apresentou um desempenho financeiro positivo no terceiro trimestre de 2024, com um lucro líquido contábil de R$ 33,4 milhões, um aumento de quase 50% em relação ao mesmo período do ano anterior. A empresa também registrou uma posição de caixa líquido de R$ 81 milhões.
O lucro bruto da Petz atingiu R$ 429,8 milhões no terceiro trimestre de 2025, um aumento de 8,8% em relação ao ano anterior, com uma margem bruta de 39,6%. A CFO responsável pela gestão da fusão, Aline Penna, desempenhou um papel fundamental no processo, liderando as negociações e análises de sinergias.
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