O Cabo do Exército Brasileiro, Maria de Lourdes Freire Matos, faleceu em 5 de dezembro de 2025, em circunstâncias trágicas no Setor Militar Urbano de Brasília, especificamente dentro do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, Quartel Dragões de Independência.
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O incidente ocorreu por volta das 16h30.
Investigação e Prisão do Suspeito
A Polícia Civil do Distrito Federal iniciou imediatamente as investigações, com a 2ª DP da Asa Norte deslocando-se ao local. Um soldado, identificado como Kelvin Barros da Silva, foi preso em flagrante após fugir do quartel. Durante o depoimento, ele confessou o crime.
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Relato dos Fatos
Segundo a versão apresentada, o crime ocorreu após uma discussão entre Maria de Lourdes e o soldado. A vítima teria exigido que ele terminasse outro relacionamento e o assumisse. Diante do conflito, ela sacou sua arma. O suspeito relatou que tentou segurar a pistola enquanto ela tentava municiá-la.
Durante a luta, ele obteve acesso à faca militar da vítima, desferindo um golpe no pescoço, resultando em sua morte.
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Incêndio e Rescaldo
Após o ocorrido, o soldado fugiu, ateando fogo na fanfarra do quartel e levando a arma da vítima. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado e encontrou o prédio em chamas, com grande quantidade de fumaça. O corpo da militar foi encontrado carbonizado durante o rescaldo.
Reações e Ações Institucionais
O Comando Militar do Planalto informou que prestou apoio à família e lamentou a perda. O Exército Brasileiro instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias do crime. As perícias foram realizadas pela Polícia do Exército, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.
O suspeito, Kelvin Barros da Silva, permanece preso no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília e responderá por feminicídio, furto de arma, incêndio e fraude processual.
