CAAC Acelera Certificação de eVTOLs com Normas Gerais Propostas

A Administração de Aviação Civil da China (CAAC) apresentou uma minuta de normas gerais de aeronavegabilidade com o objetivo de agilizar a certificação de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical (eVTOL). Essa iniciativa representa um passo crucial para a implementação comercial dessas aeronaves, buscando unificar o processo de certificação que, até então, era analisado de forma individual para cada modelo.

A CAAC acredita que essas normas proporcionarão uma base regulatória mais consistente, simplificando a avaliação técnica de segurança exigida antes da entrada em serviço comercial de qualquer aeronave. A necessidade de adaptar as normas existentes, originalmente voltadas para aeronaves convencionais movidas a combustível, às características específicas das eVTOLs tem sido um desafio significativo.

As normas propostas abrangem aeronaves tripuladas, totalmente elétricas, com propulsão elétrica distribuída, estabelecendo limites de peso máximo de decolagem em 5.700 kg e capacidade para no máximo 9 passageiros, além de uma velocidade máxima de cruzeiro operacional ou estrutural inferior a 463 km/h.

Esses parâmetros refletem o desenvolvimento atual de eVTOLs com asas de material composto e rotores basculantes na China.

Solicitantes poderão utilizar o padrão geral como base principal para a aprovação de aeronavegabilidade. Se um projeto estiver em total conformidade com o padrão e não introduzir modificações, os órgãos reguladores não exigirão que o solicitante desenvolva condições especiais de certificação adicionais.

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Essa abordagem visa promover a eficiência na comunicação inicial com a CAAC e fornecer aos fabricantes parâmetros de projeto mais claros.

A medida também reflete a crescente competição regulatória com os Estados Unidos, onde a Administração Federal de Aviação (FAA) publicou uma circular consultiva estabelecendo diretrizes amplamente aplicáveis para a certificação de aeronavegabilidade de aeronaves eVTOL.

A CAAC busca alinhar-se com os órgãos reguladores globais e competir na definição das normas da aviação.