Você já se sentiu exausto, quase pronto para “desligar”, mas, em vez disso, uma torrente de pensamentos, listas, cobranças e até diálogos imaginários invadem sua mente? Essa experiência é mais comum do que se imagina. Pesquisas da Universidade de Stanford revelam que períodos prolongados de estresse podem diminuir a profundidade do sono, deixando você dormindo sem realmente descansar.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Dezembro intensifica essa sensação. A pressão por metas, o fechamento de ciclos, a cobrança por resultados e o planejamento do ano seguinte, combinados com o desejo secreto de evitar eventos sociais, criam um ciclo vicioso. O cérebro, em estado de alerta constante, questiona: “E se eu simplesmente não desligar?”.
A Universidade de Chicago explica que essa busca por “não desligar” se deve à hipervigilância, um estado de alerta aumentado causado pela sobrecarga. É como se o cérebro continuasse trabalhando no turno da madrugada, sem receber hora extra. Essa situação intensifica a ansiedade e aumenta a probabilidade de você começar o ano corrigindo falhas do passado.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A crença de que, se limparmos a vida até o dia 31, o universo conspirará para novas oportunidades, gera uma pressão excessiva. Quando aceleramos demais, a ansiedade aumenta drasticamente e a tendência de usar remédios para dormir, como o Zolpidem, se intensifica, com consequências como compras impulsivas e o agravamento do problema.
O sono, que deveria ser um aliado, vira um acessório que tentamos controlar no botão. Em 2025, o uso exagerado de medicamentos para dormir foi amplamente destacado nas manchetes. Forçamos o corpo a desligar na hora que achamos conveniente, e o excesso de Zolpidem, compras absurdas e o agravamento do problema se tornaram uma pauta.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Quando o sono falha, o sistema operacional do organismo trava. O dia seguinte é marcado por uma “ressaca emocional”, com aumento da reatividade, interpretações negativas de situações e dificuldade em regular emoções. Evitar reuniões tensas e feedback no dia seguinte pode ser um presente para si mesmo.
O burnout se manifesta quando a exaustão se junta à sensação de desvalorização. Surge o pensamento sutil: “Faço tanto e parece tão pouco”. A autoestima desce, e a convicção de que você não está dando conta se esvai. A impressão de que todo mundo consegue, menos você, intensifica o desejo de “desligar” – literalmente, dormir.
Lembre-se, o burnout amplifica tudo. Interagir deixa de ser um momento para risadas e se torna mais um desgaste na lista. O sono é essencial para o bem-estar físico e mental. Priorize o descanso e o equilíbrio para evitar o esgotamento e viver com mais qualidade.
