Interferência Eletromagnética no Caribe: Denúncia de Cuba
O chanceler cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, comunicou neste sábado (29) que o espaço aéreo do Caribe, com ênfase na Venezuela, tem sido alvo de interferência eletromagnética. A declaração surge em um contexto de crescente tensão militar na região, impulsionada pela presença reforçada dos Estados Unidos.
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Os EUA intensificaram a presença militar nas águas do Caribe e do Pacífico, justificando a ação como combate ao narcotráfico. Nos meses recentes, forças americanas realizaram diversos ataques contra embarcações que, segundo Washington, transportavam drogas para a região.
Essas operações geraram críticas e preocupações internacionais.
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O governo americano acusa o alto escalão do regime de Nicolás Maduro de estar ligado ao Cartel de los Soles, uma organização criminosa que os EUA classificaram como terrorista. Caracas refuta as acusações, negando tanto a existência do grupo quanto qualquer envolvimento do governo venezuelano.
Bruno Rodríguez Parrilla afirmou que a interferência eletromagnética “faz parte da escalada da agressão militar e da guerra psicológica contra o território venezuelano, com o objetivo de derrubar pela força o governo legítimo dessa nação irmã”.
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A declaração enfatiza a percepção de uma ação hostil e coordenada.
A Autoridade de Aviação Americana emitiu um alerta de risco de segurança relacionado a sobrevoos na região, devido ao aumento da atividade militar. Em resposta, diversas companhias aéreas suspenderam os voos internacionais para o território venezuelano.
Caracas apresentou exigência de que as operações aéreas fossem retomadas em até 48 horas, porém a pressão não obteve resultado. Em retaliação, companhias aéreas como Gol e Latam suspenderam suas operações no país.
