Primeira-dama Brigitte Macron é alvo de queixa por difamação com 343 mulheres. Processo movido por declarações em evento em Paris, em 2025.
Um total de 343 mulheres registraram uma queixa por difamação pública contra Brigitte Macron, primeira-dama da França. O anúncio foi feito pelo coletivo feminista “Les Tricoteuses hystériques” na terça-feira, 16 de dezembro de 2025.
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O processo foi motivado por declarações feitas por Macron em 7 de dezembro, durante um evento nos bastidores do teatro Folies Bergère, em Paris. Na ocasião, ela descreveu manifestantes feministas como “vadias estúpidas” e expressou a intenção de “expulsá-las” caso voltassem a protestar.
A primeira-dama estava acompanhada de Ary Abittan, ator e comediante, que enfrentou acusações de estupro em 2021. As denúncias contra Abittan foram posteriormente arquivadas devido à falta de provas.
As falas de Macron geraram indignação em setores feministas e de esquerda na França, resultando em mobilização nas redes sociais.
Em entrevista a um veículo de comunicação francês na quarta-feira, 17 de dezembro, a primeira-dama declarou não se arrepender das declarações. “Sou a esposa do presidente da república, mas acima de tudo sou eu mesma”, afirmou.
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O número de 343 mulheres que apresentaram a queixa faz referência ao “Manifesto das 343”, escrito por Simone de Beauvoir em 1971, filósofa defensora dos direitos das mulheres.
O coletivo “Les Tricoteuses hystériques” foi criado em 2024, após o julgamento de homens acusados em um caso de estupro recorrente, que teve grande repercussão na França.
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