Brigitte Bardot, ícone francês, morre em Saint-Tropez e deixa legado polêmico

Brigitte Bardot, atriz e ativista, falece em Saint-Tropez. A icônica figura da cultura francesa, conhecida pelas iniciais “BB”, morreu em sua residência.

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(Imagem de reprodução da internet).

Brigitte Bardot, Atriz e Ativista, Falas em Saint-Tropez

A atriz e ativista francesa faleceu em sua residência em Saint-Tropez, no sul da França. A informação foi confirmada pela Fundação Brigitte Bardot, organização que ela criou e presidiu por décadas. A artista, conhecida mundialmente pelas iniciais “BB”, enfrentava problemas de saúde e havia sido hospitalizada recentemente com insuficiência respiratória.

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Legado e Carreira

Nascida em Paris em 1934, Brigitte Bardot foi muito mais que uma estrela de cinema; ela personificou uma revolução comportamental. Sua ascensão ao estrelato global veio em 1956, com o filme “E Deus Criou a Mulher”, dirigido por seu então marido, Roger Vadim.

Colaborações Cinematográficas

A produção, que escandalizou a sociedade conservadora da época, transformou Bardot em um símbolo de liberdade sexual e emancipação feminina, desafiando os códigos morais do pós-guerra. Ao longo de sua carreira cinematográfica, que durou pouco mais de duas décadas, ela trabalhou com cineastas renomados da Nouvelle Vague, como Jean-Luc Godard, com quem filmou o clássico “O Desprezo” (1963), e Louis Malle, em “Viva Maria!” (1965).

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Além do Cinema

Além do cinema, aventurou-se na música, gravando canções icônicas como “Bonnie and Clyde” e “Je t’aime… moi non plus” (esta última não lançada na época) com Serge Gainsbourg. Sua imagem foi tão marcante que, em 1969, ela se tornou a primeira modelo real a emprestar o rosto para o busto de Marianne, símbolo da República Francesa.

Fundação e Legado

Em 1973, no auge da fama e com apenas 39 anos, Bardot tomou a decisão radical de abandonar o cinema para se dedicar integralmente à causa animal, afirmando que daria sua beleza e juventude aos homens, e sua sabedoria e experiência aos animais. Fundou a Fondation Brigitte Bardot em 1986, tornando-se uma voz ativa — e muitas vezes polêmica — na luta contra caçadas, touradas e o uso de peles.

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Apesar de controvérsias em seus últimos anos devido a declarações políticas, seu legado cultural como o ícone que libertou os costumes de uma geração permanece inabalável.

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