Brigitte Bardot, atriz e ativista, morre aos 91 anos e deixa legado polêmico

Brigitte Bardot, atriz francesa, falece aos 91 anos. Ícone e figura controversa, Bardot defendeu animais e teve opiniões políticas marcantes.

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(Imagem de reprodução da internet).

A atriz francesa Brigitte Bardot faleceu no domingo, 28 de abril, aos 91 anos. Bardot passou grande parte de sua vida em reclusão na Riviera Francesa, desde a década de 1970, dedicando-se à defesa dos direitos dos animais. Durante suas poucas aparições públicas e entrevistas, ela também se destacou por suas opiniões políticas.

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Em 1992, Bardot se casou com Bernard d’Ormale, um ex-conselheiro do partido de ultradireita Frente Nacional, que posteriormente se tornou União Nacional. Ela apoiou publicamente figuras proeminentes desse partido, incluindo Jean-Marie Le Pen e sua filha, Marine Le Pen, chegando a descrever Marine como “a Joana D’Arc do século 21”.

As declarações políticas de Brigitte Bardot frequentemente geraram debates. Seus comentários sobre imigração, islamismo e homossexualidade resultaram em críticas e multas. Entre 1997 e 2008, ela foi multada seis vezes pelos tribunais franceses por declarações consideradas como incitação ao ódio racial.

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Em um caso específico, foi condenada a pagar uma multa de 15 mil euros por comentários sobre a comunidade muçulmana francesa.

Bardot também se opôs à associação com o movimento feminista. Em uma entrevista com a BFM TV, em 2025, ela afirmou não se identificar com o feminismo, argumentando que “antes de mim já tinham acontecido muitas coisas – elas não esperaram por mim”.

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A morte de Brigitte Bardot é lembrada com expressões de pesar por parte de figuras políticas francesas. A trajetória da atriz, marcada por sua defesa dos animais e suas opiniões controversas, deixa um legado complexo na história da França.

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