Braskem (BRKM5) registra melhorias no 3º trimestre: prejuízo reduzido e EBITDA dispara! A empresa atribui resultados à dinâmica global do setor petroquímico.
A Braskem (BRKM5) apresentou melhorias significativas em seu resultado financeiro no terceiro trimestre. O prejuízo líquido, que foi de R$ 267 milhões no mesmo período do ano anterior, foi reduzido para R$ 26 milhões. Paralelamente, o Ebitda recorrente registrou um aumento expressivo de mais de 100%, atingindo R$ 818 milhões, na comparação com o mesmo período do ano passado.
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A receita líquida de vendas apresentou uma retração de 3%, situando-se em R$ 17,3 bilhões. Contudo, o custo de produtos vendidos diminuiu em 4%. A companhia atribui essa dinâmica à influência do desequilíbrio entre oferta e demanda global no setor petroquímico, com impactos nos preços internacionais.
A Braskem operou 65% da capacidade de suas unidades petroquímicas no Brasil e na América do Sul. As vendas de vedas de resina no mercado brasileiro diminuíram 5%, enquanto as de químicos cresceram 11%, impulsionadas por um aumento de 10% nas exportações.
A atividade foi maior na operação americana, com uma taxa de utilização de 79%.
A parada programada da central petroquímica no México afetou as vendas, que caíram 6%, e elevou os custos de produtos em 1%. A Pemex, empresa estatal mexicana, reduziu o fornecimento de eteno para a Braskem. Além disso, as provisões referentes ao evento geológico em Alagoas totalizaram R$ 3,784 bilhões.
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A Braskem firmou acordo com o governo do Estado de Alagoas para o pagamento de R$ 1,2 bilhão em compensações e indenizações, o que quita integralmente as obrigações da companhia em relação ao episódio. O Capex operacional, investimentos da empresa, mais que dobrou em relação ao ano anterior e ao segundo trimestre, atingindo R$ 1,057 bilhão, consumindo R$ 334 milhões de caixa.
A dívida líquida ajustada da Braskem ficou em R$ 7,11 bilhões, com alta de 22% em relação a um ano atrás e 5% maior que a do segundo trimestre de 2025. A alavancagem da companhia, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, apresentou um índice de 14,76 vezes, superior aos 6,08 vezes de um ano antes e aos 10,59 vezes do segundo trimestre.
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