O Brasil mantém a segunda maior taxa de juros real do mundo, conforme dados compilados pelo economista Jason Vieira, da consultoria MoneYou e Lev Intelligence. Essa manutenção representa a terceira decisão consecutiva do Comitê de Política Monetária (Copom) para manter a taxa básica de juros.
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O juro real, que considera a inflação, reflete o retorno de investimentos ou o custo do crédito, ajustando o poder de compra da moeda.
Segundo o levantamento, a taxa de juros real brasileira atingiu 9,74%, superada apenas pela Turquia, que lidera o ranking com 17,80%. A Rússia ocupa a terceira posição com 9,10%, seguida pela Argentina com 5,16%. A Holanda apresenta a menor taxa entre os países analisados, com -3,05%.
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Em uma análise comparativa entre 165 países, 77,58% mantiveram suas taxas de juros estáveis, 3,64% elevaram e 18,79% reduziram. Dentro de um grupo de 40 países, 77,5% mantiveram as taxas, enquanto 22,5% implementaram cortes.
Considerando os juros nominais, sem a influência da inflação, o Brasil se mantém na quarta posição, atrás da Turquia, Argentina e Rússia. A média geral das taxas de juros reais entre os países analisados foi de 1,78%.
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