Brasil resiste: Proibição russa de diesel não afeta importação brasileira
Brasil mantém forte ligação com o diesel russo, mas compra produto de refinarias; proibição afeta inicialmente revendedores.
Brasil Resiste à Proibição Russa de Diesel
Apesar da decisão da Rússia de restringir a exportação de diesel, o Brasil não sofreu impactos significativos, conforme declarado à CNN pelo presidente-executivo da Abicom, Sérgio Araújo. A medida, que visava revendedores, não afetou o fluxo de importações para o país.
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A Abicom esclarece que o Brasil importa o diesel diretamente das refinarias, o que permite contornar a restrição imposta aos produtores. “Não vai nos impactar porque somente os não produtores ficam impedidos de exportar. Os produtores podem continuar com as exportações”, explicou Araújo.
Importações em Alta Devido a Sanções
Em 2024, o Brasil registrou um volume de importação de óleo diesel russo equivalente a US$ 5,3 bilhões. Essa elevação se deve, em grande parte, às sanções impostas pela União Europeia à Rússia, em decorrência da guerra na Ucrânia, que resultaram em preços mais atrativos para o combustível.
A partir de 2021, os importadores brasileiros aproveitaram essa oportunidade, impulsionando o aumento das compras. A situação se agravou com a proibição de exportações para revendedores, que visava mitigar a escassez de combustível no país.
Escassez e Operações Militares
A Rússia proibiu a exportação de diesel até o fim do ano, em resposta à crescente escassez de combustível em seu território. Essa situação é resultado das intensas ofensivas de Kiev contra refinarias, postos de bombeamento e trens de combustível russos.
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O objetivo é interromper as cadeias de abastecimento de combustível durante a alta temporada de viagens. A medida ocorre em um momento de grande demanda, quando as pessoas viajam mais durante as férias. A situação tem gerado preocupação e levado a medidas de emergência.
