Brasil registra desaceleração no desmatamento da Amazônia e do Cerrado

Redução no desmatamento da Amazônia e do Cerrado registra desaceleração. Dados do Prodes indicam queda de 11% na Amazônia e 11,49% no Cerrado.

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(Imagem de reprodução da internet).

Redução no Desmatamento da Amazônia e do Cerrado Registra Desaceleração

Dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes) indicam uma redução significativa no desmatamento de ambos os biomas. Entre agosto de 2024 e julho de 2025, observou-se uma diminuição de aproximadamente 11% na Amazônia e 11,49% no Cerrado.

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A tendência de queda no desmatamento, já identificada no ano anterior, continua, porém, com um ritmo mais lento.

O Prodes apontou que 5.796 km² foram desmatados na Amazônia no período, representando uma redução de 11,08% em relação ao ciclo anterior, quando a área suprimida atingiu 6.518 km². No Cerrado, foram registrados 7.235,27 km² desmatados, um declínio de 11,49% em comparação com os 8.174 km² suprimidos entre 2023 e 2024.

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Durante o período de 2022 a 2025, foram evitados 1,3 milhão de hectares na Amazônia e 564,3 mil hectares no Cerrado. Essa ação resultou na diminuição de 733,9 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono (CO2). Essa quantidade equivale às emissões anuais da França e da Espanha em 2022.

O governo estabeleceu o compromisso de zerar o desmatamento até 2030. A 30ª Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática (COP-30), a ser realizada em Belém, no Pará, nas próximas semanas, será um momento crucial para as negociações climáticas.

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Os dados de redução no desmatamento representam um ponto forte para o Brasil.

Entre os nove estados da Amazônia Legal, apenas o Mato Grosso não apresentou queda nos índices de desmatamento, registrando um aumento de 25% no desmate. Destacam-se as maiores reduções no Tocantins (62,5%), Amapá (48,1%) e Roraima (37,3%). O Pará, sede da COP-30, registrou uma redução de 12,4% no desmatamento, mantendo-se como o maior desmatador do bioma.

No Cerrado, o Maranhão liderou o desmatamento com 2.006 km² suprimidos.

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